Erramos

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“O tráfico de drogas, incluindo o sequestro relâmpago, o roubo e o furto de veículos, aumentaram no Plano Piloto. Viu? Um período, dois problemas. O primeiro: a concordância. O sujeito (tráfico de drogas) está no singular. Exige o verbo no singular. O segundo: a estrutura da frase. Do jeito que está, sequestro relâmpago, roubo e furto de veículos têm relação com tráfico de drogas. Não têm. […]

O berço da palavra 1

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OS VELHOS DA PORTA DA COLOMBO Segundo a deliciosa marchinha de Carnaval, “eram um assombro sassaricando”. Na chamada belle époque carioca, início do século 20, formavam um grupo de intelectuais entrados em anos do qual faziam parte o poeta Olavo Bilac, os espirituosos jornalistas Paula Ney, Emílio de Menezes e outros do mesmo time. Ficavam paquerando as elegantes que por ali passavam e deles recebiam […]

Erros que roubam vagas 85

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Carioca? Fluminense? “Ah, que preguiça!”, repete Macunaíma, o herói sem nenhum caráter. O personagem de Mário de Andrade não nasceu do nada. Inspirou-se na língua. Nós, falantes, adoramos apelar para a lei do menor esforço. Daí por que generalizamos. É o caso de carioca. Sem cerimônia, englobamos no trissílabo os moradores do estado do Rio. Nada feito. Carioca se refere à cidade do Rio de […]

Erros que roubam vagas 83

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Nós freamos? Nós freiamos? O sufixo formador de verbos é ear. Não existem, por isso, verbos terminados em -eiar. Daí passear, cear e frear. Conjugação: eu freio (passeio, ceio), ele freia (passeia, ceia), nós freamos (passeamos, ceamos), eles freiam (passeiam, ceiam); eu freei (passeei, ceei), ele freou (passeou, ceou), nós freamos (passeamos, ceamos), eles frearam (passearam, cearam); que eu freie (passeie, ceie), que ele freie […]