Categoria: Geral
Flatônio José da Silva No título “Londres responde” (p. 14, 21/8), saiu este texto: “Se a polícia acredita que alguém tem informações roubadas, que poderiam ajudar terroristas, então é certo que a polícia haja“. Corrigindo: …então é certo que a polícia aja. Explicação – Erro de grafia: trata-se de forma do verbo agir, não de haver.
“Aprendamos do céu o estilo da disposição e também o das palavras. Como hão de ser as palavras? Como as estrelas. As estrelas são muito distintas e muito altas. O estilo pode ser muito claro e muito alto — tão claro que o entendam os que não sabem, e tão alto que tenham muito que aprender nele os que sabem.”
Chicana deitou e rolou nesta alegre Pindorama. Juntou os trapinhos com parceiro verde-amarelo e constituiu família. Da união nasceram dois verbos sinônimos. Um é chicanar. O outro, chicanear. Vieram à luz também substantivos e adjetivos. Entre eles, chicaneiro, chicanista, chicanice. Os membros do clã provam que filho de peixe sabe nadar. Todos conservam a marca original — comportamento pouco recomendável. Por falar em chicanear… […]
“Reencontro com os filhos, 20 anos depois”, escrevemos na pág. 24. Reparou no desperdício? O adjunto adverbial (20 anos depois) está no lugarzinho dele. A vírgula sobra. Rua!
“Ingresso da Copa terá `delivery´”, escrevemos na capa. Por que as aspas? Os urubuzinhos só têm vez quando usados em sentido irônico ou quando exigem tradução. Não é o caso. Xô, intrusos!
Marcelo Abreu No programa Mais Você, além do enjoo daquele papagaio insuportável, existem as pérolas da superapresentadora. Hoje, ela se superou. Ao exibir o badalado chef brasileiro Ricardo Caput, responsável pelas refeições do astro Psy, na última turnê, Ana Maria Braga disse, sem cerimônia: “Ontem, quando eu soube que ele tinha chego…” Celebridade é isso, minha gente. Troca com desenvoltura chego por chegado. Valha-nos, Senhor!
A imagem chega aos mortais graças à tevê. Ninguém menos que o presidente e o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal discutem com calor crescente. A irritação aumenta e a temperatura sobe. Aí, não dá outra. Joaquim Barbosa solta esta gentileza: — Vossa Excelência está fazendo chicana. Ofendido, Ricardo Lewandowski exige retratação. O pedido de desculpas não vem. A sessão acaba às pressas. Mas dúvidas ficam […]
Quando vermos a primeira autoridade abertamente gay no governo, eu entenderei que tudo o que fiz foi por uma razão”, escrevemos na pág. 12. Leitores reclamaram. Com razão. Pisamos o verbo ver. No futuro do subjuntivo, a forma é vir: Quando virmos a primeira autoridade…
“Todas as ações daqui para frente serão no sentido de evitar que esses fantasmas assombrem ainda mais a população”, escrevemos na pág. 4. Cadê o artigo? A expressão para a frente exige o pequenino. Na dúvida, basta apelar para o troca-troca masculino (para o lado). Melhor: Todas as ações daqui para a frente serão no sentido de evitar que esses fantasmas assombrem ainda mais a […]
“Costumo recorrer a citações frequentes, não apenas como adorno do texto, mas como apoio. A citação nada mais é que um pensamento coincidente, indicativo de que outro escritor, antes de nós, pensou o que também pensamos e lhe deu forma com a vantagem da precedência. A concordância, no caso, obriga à citação, com o destaque do texto alheio e a indicação da autoria respectiva.”