Categoria: Geral
“Os alunos que ficar pelo menos uma hora no local onde a prova estiver sendo aplicada”, escrevemos na pág. 22. A frase está sem sentido. Falta alguma coisa. Talvez isto: Os alunos têm que ficar pelo menos uma hora no local onde a prova estiver sendo aplicada.
Flatônio José da Silva No título “O ponto” (p. 6), saiu este texto: “Marina não precisa do partido (Rede) para sair candidata à presidente da República, certo?”. Corrigindo: Marina não precisa do partido (Rede) para sair candidata a presidente da República, certo? Explicação – O acento grave (indicador de crase) sobra porque o “a” é simples preposição.
Antonio leu o post “Manhas do infinitivo 3”. Com a pulga atrás da orelha, escreveu: “Sabido que a forma correta é catequizar. Mas, pela regra indicada, catequese tem s no radical. Por que então o uso do izar? Como a regra explicaria isso?” Olho vivo! O -ar tem de se colar ao s: casa (casar), pesquisa (pesquisar), análise (analisar). Catequese tem s no radical. Mas […]
Nobel joga no time de papel e Mabel. O trio se pronuncia do mesmo jeitinho. A sílaba tônica do prêmio mais cobiçado do mundo é bel.
“Além de Aécio, com quem Eduardo deverá contar caso vá para o segundo turno com Dilma, o governador também recebeu telefonemas de pré-candidatos”, escrevemos na pág. 2. Ops! Repetimos o pleonasmo. Além indica adição. Também dá o mesmo recado. Melhor evitar desperdícios. Fique com um ou outro. Assim: Além de…o governador recebeu telefonemas de pré-candidatos. Eduardo recebeu telefonemas de Aécio e também de pré-candidatos.
Dad Squarisi É um susto atrás do outro. Mães e pais se surpreendem com a língua da meninada. No telefone, usam código próprio. É um tal de tô gudi pra cá, tá numa bad pra lá, se pá pracolá. No computador, o sobressalto não é diferente: abreviaturas estranhas, palavras inventadas — tudo aos pedaços, sem começo nem fim, sem pé nem cabeça. Bicho vira bx. […]
Moral da história O infinitivo é uma das portas que se abrem para os segredos da língua. Há outras. Transpô-las amplia o domínio das possibilidades que se oferecem ao falante. Com elas, ganha-se o poder de escolha. Viva! É a liberdade.
Terceira mãozinha Há mais. Muito mais. O infinitivo vai além da família. Ele dá dicas sobre a formação de palavras: 1. verbos terminados em -dir formam substantivos escritos com s: dividir (divisão), confundir (confusão), aludir (alusão), iludir (ilusão). 2. verbos terminados em -uzir formam substantivos terminados em -ção: seduzir (sedução), conduzir (condução), traduzir (tradução). 3. verbos terminados em -ar ora se grafam com s, ora […]
Segunda mãozinha O infinitivo, temente a Deus, respeita o 4º mandamento. “Honrar pai e mãe”, ordena o Senhor. O dono das possibilidades do verbo diz amém. Na conjugação, põe a família acima de tudo. Eis quatro casos: 1. Se o infinitivo tem j no nome, sempre que o gê soar, o j pede passagem: viajar (viajo, viaja, viajamos, viajam; que eu viaje, ele viaje, […]
Luças Machado cursa o terceiro ano do ensino médio. De olho no Enem, no vestibular e em concursos, faz o que tem de fazer. Estuda. Estuda muito. Ele sabe que não basta sair-se bem nas provas. Precisa sobressair — ter desempenho melhor que o dos concorrentes. Pra chegar lá, não se satisfaz com os conteúdos apresentados nas salas de aula. Vai além. A consulta que […]