Categoria: Geral
“O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno, A Gênese, Obras Póstumas”, escrevemos na pág. 11. Ops! Nome de livro não tem pedigree. Escreve-se em itálico só com a inicial maiúscula. Melhor: O livro dos espíritos, O livro dos médiuns, O céu e o inferno, A gênese, Obras póstumas.
“Os grandes artistas não têm pátria.”
“A mulher de Eduardo, Renata Campos, deu à luz ao filho Miguel de Andrade”, escrevemos na pág. 6. Viu? Abusamos da preposição. A expressão é dar à luz alguém: Deu à luz um menino. Deu à luz uma menina. Deu à luz gêmeos. A mulher de Eduardo deu à luz o filho Miguel de Andrade.
Polícia em Brasília é rara como viúvo na praça. Sem os fardados, bandidos fazem a festa. Assaltam, sequestram, matam. A insegurança toma conta da capital do país. “Cadê a polícia?”, perguntam gregos, romanos e otomanos. A resposta veio em faixas espalhadas pelas vias do Distrito Federal: “Estamos em operação tartaruga”. Quem leu questionou. Operação tartaruga se escreve com hífen ou sem hífen? Palpites surgiram a […]
Gustavo, leitor do blogue, tem uma dúvida. Ei-la: o certo é: “Não estamos aqui para competir com ninguém, estamos aqui para defender uma só causa” ou “Não estamos aqui para competir com ninguém, estamos aqui para defendermos uma só causa”? Trata-se do infinitivo flexionado. Antecedido de preposição, o verbo nada de braçadas. Pode ficar no singular ou plural. É o caso. Competir e defender vêm […]
“Tanto peca o que diz frases latinas diante de quem as ignora como o que as diz ignorando-as.”
“A separação do casal, que estava junto há sete anos, foi anunciada duas semanas depois”, escrevemos na pág. 15. Ops! Cadê a correlação verbal? Imperfeito pede imperfeito. Assim: A separação do casal, que estava junto havia sete anos, foi anunciada duas semanas depois.
Xô, acento A língua nossa de todos os dias tem três acentos — o agudo (´), o grave (`) e o circunflexo (^). O grave só se usa na indicação de crase (vou à cidade, trabalha à beça, fiel à família). Os outros dois indicam a sílaba tônica da palavra. É ele, por exemplo, que diz qual a fortona de sábia e sabiá. Ora, a […]
Com que cara? A grafia de rolezinho trouxe à tona duas questões. Uma: por que se escreve com z? A outra: por que perdeu o acento? As respostas são velhas como o rascunho da Bíblia, o andar pra frente e as promessas de político. Mas, de tão antigas, parece terem caído no esquecimento. Nem a escola se lembra delas. Pode? Valha-nos, Deus! A ponte O sufixo formador […]
A juventude faz parte da paisagem brasileira. Bonita, transada e, sobretudo, conectada, a moçada tem código próprio. Comunica-se pelas redes sociais. Cria ídolos. Bola programas. O mais quente é o rolezinho. Rolezinho? A palavra andava meio esquecida. Mas entrou na moda com força total. A rapaziada combina encontros em shopping centers. São centenas de moços e moças cujo objetivo é se divertir. Tão surpreendente fenômeno […]