Cochilos da revisão

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Flatônio José da SilvaNo título “Defesa da ordem” (p. 6), saiu este texto: “Mesmo assim, a avaliação palaciana é que foram os manifestantes os responsáveis pelas cenas de violência em frente ao Palácio do Planalto. E que os policiais militares, acuados, não tiveram outra alternativa se não se defender”. Corrigindo: E que os policiais militares, acuados, não tiveram alternativa senão se defender. Explicação — (a) […]

Vermelhão na Esplanada

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A Esplanada dos Ministérios se pintou de vermelho. Quase 15 mil sem-terra tomaram as ruas pra reivindicar o de sempre — a reforma agrária. Não faltou confusão. Manifestantes encurralaram policiais. Feriram 30 PMs. Civis também levaram. Com medo, o Supremo suspendeu a sessão. Repórtes, ao divulgar o tumulto ao vivo, esforçavam-se para dar colorido às frases. Alguns tropeçaram. Ao falar em vermelho-claro e vermelho-escuro, esqueceram-se […]

Xô, Donadon

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Ufa! Demorou. Mas não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe. Natan Donadon, condenado pelo Supremo Tribunal Federal, bateu pé e cantou: “Daqui não saio, daqui ninguém me tira”. A Câmara dos Deputados lhe deu ouvidos. Seis meses atrás, manteve o mandato do parlamentar corrupto. Levou pancadas de todos os lados. Pra aliviar a pressão, pôs fim ao voto secreto em […]

Erramos

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“…para não permitir que se caracterize as manifestações como terrorismo”, escrevemos na pág. 2. Ops! A concordância nos pegou pelo pé. O sujeito (manifestações) pede o verbo no plural (as manifestações sejam caracterizadas como terrorismo). Melhor: … para não permitir que se caracterizem as manifestações como terrorismo.

Cochilos da revisão

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Flatônio José da SilvaNo título “Terrorismo ou libertinagem?”, saiu este texto: “A disparidade entre os valores investidos em estádios de futebol e em infraestrutura e melhorias para a população saltavam aos olhos e serviram como gasolina no fogo que incendiou a turba”. Corrigindo: A disparidade (…) saltava aos olhos e serviu como gasolina no fogo que incendiou a turba. Explicação – Erro de concordância: o […]

Preços surreais 3

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Menor esforço Ele tinha pago ou tinha pagado? Pagar joga no time dos verbos generosos. Oferece mais de uma forma para que o freguês escolha. O mão aberta tem dois particípios — pago e pagado. Com os auxiliares ter e haver, aceita um e outro sem fazer cara feia: Os brasileiros têm pago (ou pagado) preços extorsivos. O cliente havia pago (ou pagado) a conta […]

Preços surreais 2

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Uiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Além de não pagarem preços abusivos, os consumidores põem a boca na rede. Denunciam a casa que abusa do direito de abusar. Resultado: os clientes somem. Que doooooooooooor! Atingem a parte mais sensível do comércio. Vale, pois, conhecer a origem da poderosa criatura. Boicote vem do nome de Charles Cunningham Boycott. Ele administrava propriedades de Charles Parmell. Em 1890, o latifundiário irlandês decidiu meter […]