No olho do furacão

Publicado em Deixe um comentárioGeral

A Petrobras está no olho do furacão. É pancada pra todos os lados. Jornais, rádios, tevês e internet divulgam fatos e mais fatos. Ouvem especialistas. Entrevistam diretores. Dão voz aos acionistas. No meio da convulsão, uma pergunta passa de boca em boca. Por que o nome da poderosa empresa não tem acento? Ele joga no time de cajá, está, sofás. Radiobrás & cia. também pertencem […]

Homens e homens

Publicado em Deixe um comentárioGeral

“Há quatro espécies de homens. O que não sabe e não sabe que não sabe. É tolo — evita-o. O que não sabe e sabe que não sabe. É simples — ensina-o. O que sabe e não sabe que sabe. Ele dorme — acorda-o. O que sabe e sabe que sabe. É sábio — segue-o.” (Sir Richard Burton)

Leitor pergunta

Publicado em Deixe um comentárioGeral, Leitor pergunta

Por que pré-requisito se escreve com hífen e preexistente não? (Maria Lúcia) O hífen, Maria Lucia, é castigo de Deus. Tem tantas regras e tantas exceções que nem o Senhor dá conta de decorá-las. O jeito? Só há um — consultar o dicionário. Alguns prefixos cometeram pecados mortais. São mais complicados que os irmãozinhos. É o caso de pré, mal e bem. Eles desafiam o […]

Erramos

Publicado em Deixe um comentárioErramos, Geral

“Guido Mantega pode dizer em alto e bom som que é o mais longevo ministro da Fazenda em períodos democráticos”, escrevemos na pág. 9. Acredite: a expressão é alto e bom som. Sem a penetra, o texto fica assim: Guido Mantega pode dizer alto e bom som que é o mais longevo ministro da Fazenda em períodos democráticos.  

Em que lugar?

Publicado em Deixe um comentárioGeral

Deputados e senadores não perderam tempo. Convidaram a presidente da Patrobras pra dar explicações aos representantes dos brasileiros. Graça Foster topou. A notícia virou manchete. Com ela, uma questão pra lá de embaraçosa. Trata-se da regência do verbo que dá nome à ação. Sua Senhoria vai depor no Congresso? Ao Congresso? O dicionário de regência responde. Depõe-se em algum lugar: Graça Foster vai depor no Congresso. Deporá na […]

Por falar em depor…

Publicado em Deixe um comentárioGeral

Depor é filho de pôr e irmãozinho dos verbos terminados em -or. Compor, repor, transpor & cia. fazem parte da família pra lá de unida. Toda a moçada se conjuga tal qual o paizão. Assim: ponho (deponho, componho, reponho, transponho), põe (depõe, compõe, repõe, transpõe), pomos (depomos, compomos, repomos, transpomos), põem (depõem, compõem, repõem, transpõem). Moleza? Sim. Tão mole quanto andar pra frente ou tirar pirulito […]

Cochilos da revisão

Publicado em Deixe um comentárioGeral

Flatônio José da Silva No título “4 pessoas mortas, 14 postes derrubados, 6 mil casas sem luz” (Primeira Página, 27/3), saiu este texto: “A tragédia parou São Sebastião. Era por volta das 10h30 quando o motorista de um caminhão de bebidas perdeu a direção na íngreme descida da pista principal da cidade”. Corrigindo: Eram por volta das 10h30. Explicação — Erro de concordância: na indicação […]

Vala comum

Publicado em Deixe um comentárioGeral

São Paulo quer interligar reservatórios do Rio Paraíba. O Rio de Janeiro gritou. Disse que a água é dos cariocas. Há controvérsias. A Agência Nacional de Água deve dar a palavra final. Esperemos o estudo. Pra ganhar tempo, vale uma espiadinha no prefixo inter. Ele pede hífen quando seguido de h ou r. No mais, é tudo coladinho como unha e carne: inter-helênico, inter-hemisférico, inter-humano; inter-regional, inter-relação, inter-racial, […]