Categoria: Geral
Viva o povo brasileiro Dad Squarisi Oba! No ar, o programa eleitoral gratuito. Os presidenciáveis se apresentam. São 11. Oito parecem meteoros. Surgem, prometem milagres, batem asas e voam. Os outros dispõem de mais tempo. Eduardo Campos ressuscita e reafirma promessas. Dilma e Aécio têm complexo de Deus. Ela fez e aconteceu. Ele acha pouco. Fará mais. Ela, mais ainda. Na tela, coisas de campanha. […]
“A magistrada considerou que o agressor denegriu a imagem da vítima em público e causou-lhe constrangimento”, escrevemos na pág. 35. Um período, dois tropeços. Um deles: o emprego do pronome átono. Mesmo distante, a conjunção (que) atrai o pequenino. O outro: o reforço do preconceito. Denegrir é palavra vetada. A saída? Buscar sinônimo. Melhor: A magistrada considerou que o agressor manchou a imagem da vítima […]
“O último volume da biografia de Lira Neto confirma que, havia mais de duas décadas, Getúlio Vargas contemplava o suicídio como única forma de vencer a derrota”, escreveu a Veja na pág. 122. Palmas. A revista escapou da cilada do verbo haver na contagem de tempo. O haver indica tempo passado: Cheguei há duas horas. Viajou há pouco mais de um mês. Trabalho nesta empresa […]
“Novamente apenas três portões foram abertos: um virado para o Ginásio Nilson Nelson e outros dois perto do Clube de Choro”, escrevemos na capa do Super Esportes. Ops! Tropeçamos no desperdício. O pronome outros sobra. Melhor: … um virado para o Ginásio Nilson Nelson e dois perto do Clube de Choro.
Puxa! Um mar de pessoas acompanhou o enterro de Eduardo Campos. A imprensa, claro, fez o que tinha de fazer. Cobriu o evento. Foram horas de narração que obrigaram repórteres a tirar leite de pedra. O esforço sem fim cobrou preço alto — tropeços na língua. Um deles: dar passagem a pleonasmo. O outro: desrespeitar o emprego do prefixo ex. Xô, excesso “Mais de 500 […]
Qual é? Liana Sabo acompanhava o enterro com interesse. De folga, sentou-se no sofá em frente da televisão e de lá não arredou pé. Mas, como dizem os chineses, “as árvores querem ficar quietas, mas o vento não deixa”. E não deixou. Narradores, ao se referirem a Eduardo Campos, falavam em “ex-político”. Ela saltou como boneco de mola. Indignada, ligou pra coluna: — Falar em […]
Merlin, o mago Merlin foi criatura especial desde que veio ao mundo. Ele nasceu com barba e pelos no corpo. Falava tudo. Pra lá de sabido, lia o pensamento e conhecia o passado, o presente e o futuro. Ele, que inventou a Távola Redonda, ajudou o rei Artur a governar. O mágico também desvendava mistérios. Um dia, o rei estava desesperado. Sabe por quê? Ele […]
“O ataque aconteceu na noite do último sábado passado”, escrevemos na pág. 6. Exagero, não? Na corrida, faltou releitura. Melhor cortar o excesso. Há duas saídas. Uma: O ataque aconteceu na noite do último sábado. A outra: O ataque aconteceu na noite de sábado passado.
Pode me explicar por que, num texto, ocorre crase e noutro não? 1. Horário reservado à propaganda eleitoral gratuita – Lei 9504/97. 2.Começa nesta terça-feira (19) e segue até 2 de outubro a propaganda eleitoral na televisão e no rádio de candidatos às eleições. (Hemily Raiky) Trata-se, Hemilly, de mandamento da regência. No primeiro exemplo, ocorre o encontro de dois aa. Reservado pede a preposição […]
“Cidades ganham arranhas-céu”, escrevemos na pág. 21. Ops! Arranha-céu joga no time de guarda-chuva. O primeiro elemento é verbo. Não se flexiona. Só o substantivo ganha s. Assim: arranha-céus, guarda-chuvas.