Categoria: Erramos
“Mais de 67 milhões de municípios foram visitados nos quatro meses de pesquisa”, escrevemos na pág. 12. Ops! Olha o troca-troca! 67O IBGE não tem essa informação. Devem ser 67 milhões de domicílios. Que diferença! milhões de municípios?
“Se o estado — governos municipal, estadual e federal — não tomar conta da favela, os traficantes voltam”, escrevemos na pág. 4. Ops! Tropeçamos nas maiúsculas. Estado, no sentido político, se grafa com a inicial grandona: Se o Estado — governos municipal, estadual e federal — não tomar conta da favela, os traficantes voltam.
“Delegada Mabel de Faria diz que Michelle, que estava incomunicável, foi em Minas por vontade própria”, escrevemos na pág. 35. Ops! Tropeçamos na regência. A pessoa vai a algum lugar. Melhor: Delegada Mabel de Faria diz que Michelle, que estava incomunicável, foi a Minas por vontade própria.
“A gerente do PAC temeu que sua indicação poderia inviabilizar sua vontade de ocupar um cargo no primeiro escalão do governo federal”, escrevemos na pág. 3. Reparou? Temer pede o subjuntivo. Que venha: A gerente do PAC temeu que a indicação pudesse inviabilizar sua vontade de ocupar um cargo no primeiro escalão do governo federal.
“O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso rebateu ontem declarações da presidente eleita, Dilma Rousseff, de que receberá uma herança bendita a partir de 1º de janeiro de 2011”, escrevemos na pág. 7. Reparou na ambiguidade? Quem receberá a herança? FHC ou DR? Melhor dizer quem é quem. Assim: O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso rebateu ontem declarações da presidente eleita, Dilma Rousseff, de […]
“Ciente das dificuldades política que enfrentará no Congresso e com a disputa de poder entre os principais partidos que fizeram dela presidente da República, Dilma Rousseff já escalou aqueles que, fora do Parlamento, vão ajudar no dia adia da política”, escrevemos na pág. 2. Reparou? Faltou releitura. Daí o tropeço na concordância (dificuldades política), no emprego das maiúsculas (Parlamento), na grafia das palavras (dia adia).
“Deborah Menezes prendeu Leonardo Alves, que confessou ter matado os Villela e a empregada”, diz a legenda da pág. 25. Reparou? Esquecemos outra vez: nome próprio não goza de privilégio. Tem plural como o vira-lata nome comum. E não é de hoje. Eça de Queirós, lá no século 19, escreveu Os Maias. Nós, bons alunos, escrevemos os Villelas.
“Se tivesse medo do Brasil eu ficaria em casa”, escrevemos na pág. 3 do Super Esportes. Cadê a vírgula? A oração adverbial deslocada pede o sinalzinho. Compare: Eu ficaria em casa se tivesse medo do Brasil. Se tivesse medo do Brasil, eu ficaria em casa.
“O frei ainda não recebeu resposta e acha que isso talvez não aconteça tão cedo”, escrevemos na pág. 2. Frei é a forma reduzida de frade. Só se usa antes de nome, nunca de sobrenome (frei Betto, frei Carlos, frei Daniel). Com sobrenome, mais de um nome ou segunda referência, é a vez de frade (frade Castro, frades Carlos e Daniel). Melhor: O frade ainda […]
“Todos se dizem donos de box”, escrevemos na pág. 23. Em português, box é boxe. Plural: boxes.