Categoria: Erramos
“Ele, porém, não culpa o Judiciário por considerar que é preciso se resolver conflitos sociais”, escrevemos na pág. 3. Ops! Olha o desperdício. O se não tem função na frase. Xô! Melhor: Ele, porém, não culpa o Judiciário por considerar que é preciso resolver conflitos sociais.
“A Lei 8.429/92 estabelece punições aos que cometem os chamados crimes de improbidade administrativa”, escrevemos na pág. 2. Viu? Temos medo de conjugar o verbo assumir. Crime de improbidade administrativa está na lei penal. É crime de improbidade administrativa. O chamados sobra. Xô!”
“Entre 11h e 14h, mil PMs ocuparam o plenário da Câmara Legislativa para reivindicar aumento de salário”, escrevemos na capa. Cadê o artigo? A indicação de horas exige sempre — sempre mesmo — o monossílabo. Assim: Entre as 11h e as 14h, mil PMs ocuparam o plenário da Câmara Legislativa para reivindicar aumento de salário.
“Adelino Porto e Bruno da Cruz estavam em liberdade amparados pela chamada progressão penal. Assim como eles, outros 2,2 mil bandidos estão em regime semiaberto”, escrevemos na capa. Quanto desperdício! Progressão penal é o nome do benefício. O “chamada” sobra. Sobra também o “outros”. O contexto diz que são outros. Xô!
“Coadjuvante do filme Entreatos, que narra os últimos 30 dias da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e o assessor especial Marco Aurélio Garcia são sobreviventes no Palácio do Planalto”, escrevemos na pág. 6. Percebeu o tropeço no tempo? Em 2002, Lula não era ex-presidente. Era candidato a presidente. Melhor: Coadjuvante do filme Entreatos, que narra […]
João Manoel Moreira Aparecida escreve: “Não é difícil encontrar erros de português nas reportagens de qualquer jornal. As manchetes, porém, e os títulos de reportagens e respectivos comentários deveriam merecer revisão mais cuidadosa, pois chamam mais a atenção do leitor. No Correio Braziliense de hoje, por exemplo, lemos na pág. 18: `Cinzas causa transtornos também na Oceania´. Cadê a concordância? Na pág. 27, `Moradores de […]
“Foi muito rápido. A empregada de um apartamento a viu sendo arrastada pela janela e me avisou”, escrevemos na pág. 20. Olha a colocação, gente! O texto diz que a criatura estava sendo arrastada pela janela. Falso. A empregada viu pela janela. Melhor: Pela janela, a empregada de um apartamento a viu sendo arrastada e me avisou.
“Crianças que nem sequer chegaram à pré-escola já manuseiam com desenvoltura impressionante nos equipamentos portáteis transformados em febre no momento”, escrevemos na pág. 16. Reparou? Tropeçamos na regência. A gente manuseia alguma coisa, não em alguma coisa. Melhor: Crianças que nem sequer chegaram à pré-escola já manuseiam com desenvoltura impressionante os equipamentos portáteis transformados em febre no momento.
“Entre às 23h e a 0h35, nenhum oficial militar foi visto nos arredores das passagens”, escrevemos na pág. 38. Ops! Overdose mata. Entre é preposição. À (preposição + artigo). Juntas, elas ceifam a credibilidade. Melhor: Entre as 23h e a 0h35, nenhum oficial militar foi visto nos arredores das passagens. Às 23h nenhum oficial foi visto nos arredores das passagens.
“O navio deve chegar ao destino amanhã, onde a equipe de buscas será desmobilizada”, escrevemos na pág. 8. Sabia? O emprego do onde é o erro mais comum no vestibular. Ele virou vale-tudo. Mas não vale. No caso, usurpou a vez do quando. Melhor: O navio deve chegar ao destino amanhã, quando a equipe de buscas será desmobilizada.