Categoria: Erramos
“Mas no âmbito das bacias fluviais, as mudanças poderão ser dramáticas, e fazer variar padrões climáticos”, escrevemos na pág. 19. Epa! Olha a vírgula fujona. Ela abandonou o posto, bateu asas e voou. Pousou em lugar impróprio. Melhor devolvê-la à posição obrigatória para indicar o deslocamento do adjunto adverbial. Assim: Mas, no âmbito das bacias fluviais, as mudanças poderão ser dramáticas e fazer variar padrões climáticos.
“Se der certo, Paulinho fortalece outros candidatos apoiados pela entidade, já que, à exceção de Brasília, todas as cidades terão eleições para prefeitos no ano que vem”, escrevemos na pág. 2. Ops! Abusamos do plural. As cidades terão eleição para prefeito. Vale, no caso, adaptação de velho dito popular: um é bom, dois é demais, três é exagero. Ninguém merece.
“Entidade mineira que é comandada por filiados do PCdoB, e recebeu R$ 9,5 milhões da União, é alvo de operação policial”, escrevemos na pág. 5. Que estrutura torturada! Melhor lhe dar um alívio: É alvo de investigação policial entidade mineira que, comandada por filiados do PCdoB, recebeu R$ 9,5 milhões da União.
Flatônio José da Silva comenta: “Na entrevista com o deputado Reguffe, saiu este texto: `As pessoas aqui na Câmara não entendem porque, às vezes, eu voto contra o governo e, às vezes, voto a favor´. Porque, no caso, quer dizer `por que motivo´. Grafa-se por que quando a palavra motivo estiver clara ou subentendida”. O leitor tem razão. Melhor: As pessoas aqui na Câmara não […]
A enumeração tem exigências. Uma delas: o respeito ao paralelismo. Para funções iguais, estruturas iguais — os itens começam ou com verbo ou com nome. Não vale misturar. Na pág. 28, pisamos a bola. Nomes e verbos brigam (recolha, verifique, as turmas, observe, converse). Melhor descer do muro: recolha, verifique, avalie, observe, converse ou impressões, profissionais, turmas, avaliação, observação.
“Testemunhas faltam audiência”, escrevemos na pág. 25. Ops! Esquecemos a regência. A gente falta a alguma coisa. Vem, preposição: Testemunhas faltam a audiência.
“No Acampamento Rabelo, da Vila Planalto, está localizada a Praça Nelson Corso. O espaço existe há 18 anos e recebeu essa denominação após a morte do pioneiro que carregava o mesmo nome”, escrevemos na pág. 25. Carregar o nome? É impropriedade vocabular. Melhor “que tinha o mesmo nome”.
“Governo federal pretende instalar sistema de frequência digital nas escolas públicas, a partir de 2012”, escrevemos na pág. 21. Viu? Desperdiçamos vírgulas. A oração adverbial está no lugarzinho dela. O sinal sobra. Melhor: Governo federal pretende instalar sistema de frequência digital nas escolas públicas a partir de 2012.
“Começou a aparecer alguns shows”, escrevemos na pág. 8. Ops! Caímos na cilada do sujeito posposto. Se pusermos a oração na ordem direta, a pisada na concordância fica clara: Alguns shows começaram a aparecer. Logo, começaram a aparecer alguns shows.
“A partir de 1º de julho de 2014, ao chegar em outra localidade da UE, os usuários poderão fazer um contrato com a operadora”, escrevemos na pág. 6 de Turismo. Viu? Bobeamos na regência. A gente chega a algum lugar. Melhor: A partir de 1º de julho de 2014, ao chegar a outra localidade da UE, os usuários poderão fazer um contrato com a operadora.