Categoria: Erramos
“Há preços para todos os tipos de consumidores, desde aqueles que procuram algo em torno de R$ 50 ou para quem vai escolher vestidos de festa”, escrevemos na pág. 29. Ops! Tropeçamos no paralelismo (desde…até) e na economia verbal. Melhor: Há preços para todos os consumidores, desde os que procuram algo em torno de R$ 50 até os que escolhem vestidos de festa.
“O Correio apurou que foi justamente essa proximidade do agora ex-secretário com a gestão anterior que incomodava Aldo”, escrevemos na pág. 4. Ops! Tropeçamos na economia e na correlação verbal. Melhor: O Correio apurou que era justamente essa proximidade do agora ex-secretário com a gestão anterior que incomodava Aldo. Melhor aínda: O Correio apurou que justamente a proximidade do agora ex-secretário com a gestão anterior […]
“O apresentador Zeca Camargo, que deveria embarcar do Aeroporto Santos Dumont para Congonhas, fez críticas no Twitter. `Aquilo é o caos: falta de informação, fila por todo lado e até a lanchonete da sala de embarque não tinha mais comida`, escreveu o jornalista da TV Globo no Twitter”, escrevemos na pág. 6. Reparou na redundância? O Twitter foi referido no começo do enunciado. É dispensável […]
“Assim, o Ministério da Saúde é responsável pela emissão do Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência Social (CEBAS) para entidades de saúde”, escrevemos na pág. 2. Reparou? Bobeamos na grafia de CEBAS. A sigla tem mais de três letras. Como as cinco existentes não se pronunciam uma a uma (como INSS), só a inicial pede letra maiúscula: Cebas.
“Pessoas que não encontram vaga na comercial, procuram quadra residencial para estacionar”, escrevemos na pág. 24. Reparou? Cometemos frasecídio. Vírgula intrometida separou o sujeito do verbo. Matou a oração. Que tal ressuscitá-la? Pessoas que não encontram vaga na comercial procuram quadra residencial para estacionar.
“O ex-senador Artur Virgílio se manifestou sobre o que espera da presidente Dilma Rousseff no próximo ano: `Que ela seja capaz de fazer uma reforma ministerial séria sem se submeter a chantagens e sem proteger amigos e companheiros.´” (pág. 7) Viu? Tropeçamos no ponto. Como a citação não inicia o período, o lugar dele é depois das aspas.
“Com esses números, o país está a frente de todos os 16 pesquisados”, escrevemos na capa do caderno Informática. Uma frase, dois cochilos. Um: falta o acentinho grave na locução à frente de. O outro: sobra o pronome todos. O artigo o substitui com galhardia. Melhor: Com esses números, o país está à frente dos 16 pesquisados.
“Morte aos 25 anos: Deigiane Fleury deixou dois filhos e um marido”, escrevemos na legenda da pág. 17. Pergunta-se quantos maridos tinha a moça? Se a resposta é um, o artigo definido pede passagem: Deigiane Fleury deixou dois filhos e o marido.
“Peças baratas e que podem ser facilmente atualizadas ou trocadas”, escrevemos na pág. 20. Cadê o paralelismo? E e liga termos iguais — nome + nome (Paulo e Luís), adjetivo + adjetivo (bonito e saudável), verbo + verbo (subiu e desceu). A conjunção não foge à regra. O quê exige outro quê. Sem a dose dupla, nada feito. Xô, conjunção! Melhor: Peças baratas que podem […]
“Na verdade, essa legislação estava adiada para o futuro”, escrevemos na pág. 4. Pergunta-se: há jeito de adiar para o passado? Não. Então, basta adiar. Assim: Na verdade, essa legislação estava adiada.