Categoria: Erramos
“O compromisso com a ONU prevê, até 2015, queda para 35 mortes nesta mesma proporção”, escrevemos na pág. 8. Ops! A proporção foi citada no período anterior. O pronome demonstrativo que retoma a informação é esse. Que tal lhe dar vez? Assim: O compromisso com a ONU prevê, até 2015, queda para 35 mortes nessa mesma proporção.
“A técnica do picoteamento é realizada com duas pedras. Aquela com ponta mais fina é encostada na parede enquanto a outra serve de martelo”, escrevemos na pág. 24. Reparou no uso do demonstrativo? O “aquela” não indica situação no tempo, no espaço ou no texto. Sobra. Melhor: A técnica do picoteamento é realizada com duas pedras. A com ponta mais fina é encostada na parede […]
“Ruas esburacadas, praças mal-cuidadas. Uma tristeza”, escrevemos na pág. 3. Mal e bem são calos no pé. Quando usar hífen? A regra tem tantas exceções que nem convém decorá-la. O jeito é consultar o dicionário. O pai de todos nós responde: malcuidadas se escreve assim, tudo colado.
“A presidente Dilma Rousseff aproveitou o mar da praia Inemia na base de Aratu, na Bahia, onde passa o feriado com a família. O local escolhido por ela para descansar é o mesmo utilizado pelo ex-presidente Lula, e pela própria ex-presidente no ano novo“, escrevemos na pág. 3. Reparou no festival de tropeços? Todos fruto de descuidos. Melhor: A presidente Dilma Rousseff aproveitou o mar […]
“Hoje os meio-fios estão mal pintados e a grama não é cortada há muito tempo”, escrevemos na pág. 24. Olha a discriminação, gente. Meio-fio joga no time de meio-dia e meia-noite. As duas palavras se flexionam no plural: meios-fios, meios-dias, meias-noites.
“Pela tentativa de estupro, pode pagar uma pena que até seis anos de reclusão”, escrevemos na pág. 25. “De acordo como depoimento prestado pela menina…” aparece na mesma página. Reparou? São dois tropeços causados pela distração. Faltou releitura. Melhor: … pena de até seis anos, de acordo com o depoimento.
“No Distrito Federal, o segurado que ligar para a central 135, só conseguirá marcar atendimento para daqui a 27 dias”, escrevemos na pág. 14. Reparou no frasecídio? A vírgula separou o sujeito do predicado. Matou a oração. Que tal ressuscitá-la? Xô, intrusa! Assim: No DF, o segurado que ligar para a central 135 só conseguirá marcar atendimento para daqui a 27 dias.
“A Polícia Civil e o Ministério Público investigam a morte de Marcelo Dino Fonsêca, 13 anos, filho do presidente da Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). Da instituto? Nem pensar. É do instituto. Ou da Embratur. Em suma: é questão de concordância.
“Lá, a presidente voltou a dizer que, neste ano, o governo vai aumentar os investimentos público”, escrevemos na pág. 13. Viu? Cometemos o erro mais comum no jornalismo — o da pressa. Melhor dar uma relidinha no texto. Com o novo olhar, a falta do s sobressai: …investimentos públicos.
“Reportagem publicada ontem pelo Correio mostrou as divergências entre o tratamento do assunto em instituições públicas e particulares”, escrevemos na pág. 26. Ops! Olha a confusão na regência. Melhor: Reportagem publicada ontem pelo Correio mostrou as divergências no tratamento do assunto entre instituições públicas e particulares.