Categoria: Erramos
O nigeriano Wole Soyinka, primeiro negro a receber o Nobel de Literatura, critica as nações que travam guerras em nomes de suas crenças”, escrevemos na pág. 3 do Diversão&arte. Ops! Que plural esquisito! Ele não tem vez. Nem o possessivo. Melhor: O nigeriano Wole Soyinka, primeiro negro a receber o Nobel de Literatura, critica as nações que travam guerras em nome de crenças.
“Além da escalada da violência, diálogos postados em comunidades virtuais restritas a policiais militares.” O texto está na pág. 32. Você entendeu? O leitor também não.
“O velório e o enterro de Fátima ocorreu na tarde de ontem”, escrevemos na pág. 24. Que coisa! Tropeçamos na concordância. Sujeito composto (velório e enterro) pede verbo no plural. Assim: O velório e o enterro de Fátima ocorreram na tarde de ontem.
“Ela tem observado que sempre passa mais veículos das linhas 217 e 202”, escrevemos na pág. 30. Viu? Ignoramos o sujeito. A razão: a oração está na ordem inversa. Na ordem direta, ele fica claro (mais veículos das linhas 217 e 202 passam). Melhor fazer as pazes com a concordância. Assim: Ela tem observado que sempre passam mais veículos das linhas 217 e 202.
“Liguei várias vezes na Regional de Ensino e só recebi desculpas”, escrevemos na pág. 23. Olha a regência! Liguei várias vezes para a Regional…
O leitor Hélio Socolik comenta esta frase da pág. 26: “Hoje estamos construindo um novo Distrito Federal sobre a égide da ética, da transparência e da participação popular”. Escreve ele: “Viu? Cometeu-se erro até comum de dizer sobre em vez de sob“. Melhor: Hoje estamos construindo um novo Distrito Federal sob a égide …
“Motos demais, cuidado de menos”, escrevemos na capa de Cidades. Reparou no cochilo? O contrário de de menos é de mais. Assim, separado.
“Deficit nas contas públicas vai aumentar antes de começar a redução a partir de 2036″, escrevemos na pág. 5. Reparou no desperdício? A começar dá o mesmo recado que a partir de. No caso, um é bom, dois é demais. Melhor: Deficit nas contas públicas vai aumentar antes de começar a redução em 2036. Deficit nas contas públicas vai aumentar antes da redução a partir […]
“O hospital atende pacientes de zero a 18 anos”, escrevemos na pág. 37. Zero ano? Nem com mágica. Só depois de 365 dias, completam-se os 12 meses necessários pra chegar lá. Melhor dar tempo ao tempo: O hospital atende pacientes de até 18 anos.
“A parlamentar pediu que fosse acrescentado a extinção dos chamados `jetons´”, escrevemos na pág. 2. Nossa! Um período, três escorregões. O primeiro pisou a concordância. O segundo recorreu a modismo. O último pôs aspas onde a dupla não tem vez. Melhor aprumar-se. Assim: A parlamentar pediu que fosse acrescentada a extinção dos jetons.