Categoria: Erramos
A capa de Cidades enumerou as infrações que levam à perda da carteira. São seis. Cinco começam com verbo: dirigir, conduzir, acumular, participar, transpor. A última quebrou o paralelismo: “Condutor condenado por delito de trânsito”. Que tal pô-la nos eixos? Assim: Ser condenado por delito de trânsito.
“…o projeto foi realizado de acordo com as normas que adaptam o espaço à competições de nível nacional”, escrevemos na pág. 30. A crase não foi feita pra humilhar ninguém, mas nos pega pelo pé. Competições, nome plural, exige artigo no plural. Fosse antecedido de às, receberíamos nota 10. Mas a é solitária preposição. Sem artigo, não ocorre crase. Xô, grampinho: … o projeto foi […]
“Há dois anos, rapaz de 29 mantinha relações sexuais com menina, de 13. Ele poderá ser condenado a 15 de reclusão”, escrevemos na pág. 29. Reparou na falta de clareza? Para não repetir anos, prejudicamos o entendimento do texto. Que tal partir pra outra? Em 2010, rapaz de 29 anos iniciou relações sexuais com menina de 13. Ele poderá ser condenado a 15 anos de […]
“O agrônomo Marcelo Okayama colhe 2 mil dúzias de copos de leite por semana em Planaltina”, escrevemos na capa. Ops! Olha a confusão. A reforma ortográfica cassou o hífen de palavras compostas por três vocábulos ou mais ligados por preposição, conjunção, pronome. É o caso de pé de moleque, tomara que caia, mão de obra. Mas manteve o tracinho nos nomes que designam seres dos […]
“Entre 15h e 16h, 231.605 pessoas enviaram as decçarações pelo site”, escrevemos na capa. Cadê o artigo? A indicação de horas vem obrigatoriamente acompanhada do pequenino. Assim: Entre as 15h e as 16h, 231.605 pessoas enviaram as declarações pelo site.
“Os valores estão muito acima do valor que o mercado está disposto a pagar”, escrevemos na pág. 5 do Super Esportes. Reparou? A repetição torna o texto monótono. Pior: a dose dupla é desnecessária. Xô! Melhor: Os valores estão muito acima do que o mercado está disposto a pagar.
“Foi esse lançamento que levou Lula à capital da República”, escrevemos na pág. 4. Ora, estamos em Brasília. Logo, o lançamento trouxe Lula a estas terras do Planalto Central.
“Polícia Civil prende quadrilha que se autointitulava Primeiro Comando da Candangolândia e que planejava matar quatro delegados”, escrevemos na capa de Cidades. Reparou no desperdício? O segundo pronome relativo sobra. Xô! Melhor: Polícia Civil prende quadrilha que se autointitulava Primeiro Comando da Candangolândia e planejava matar quatro delegados.
“Por isso, minha advogada continua brigando na Justiça para trazer meu livro de volta. Creio que mais cedo ou mais tarde isto acontecerá”, escrevemos na capa do Diversão&Arte. Reparou nos dois tropeços? Um levou as vírgulas. O outro trocou letra. Que tal levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima? Assim: Por isso, minha advogada continua brigando na Justiça para trazer meu livro […]
“Presidente é classificada pela revista como um das personalidades de maior influência no mundo”, escrevemos na pág. 8. Ops! Eis um dos tantos cochilos da matéria. Que tal fazer as pazes com a concordância? Assim: Presidente é classificada pela revista como uma das personalidades de maior influência no mundo.