Categoria: Erramos
“Os habitantes acreditam que o Exército entrará no vilarejo para matar todo o mundo“, escrevemos na pág. 17. Que medo! Todo o mundo significa todos os países, o mundo inteiro. Todo mundo quer dizer todos. Viu? O artigo sobra. Melhor: …para matar todo mundo.
“As novas regras devem contribuir para evitar tragédias recentes na capital, como o naufrágio do barco Imagination, no Lago Paranoá”, escrevemos na pág. 25. Reparou na incoerência? O adjetivo está no lugar errado. Melhor: As novas regras devem contribuir para evitar tragédias na capital, como o recente naufrágio do barco Imagination, no Lago Paranoá.
“Uma das obras que mais chamaram atenção foi On the road“, escrevemos na capa do caderno Turismo. Cadê o artigo? Chama-se a atenção.
“Em busca de holofotes, clubes da Série A aproveitam o poderia econômico do país atraindo veteranos que brilharam na Europa. Ousadia lembra o “boom” de ligas, do Japão, China, Catar, Emirados e EUA”, escrevemos na pág. 2 do Super Esportes. As aspas são os urubus do texto. Há regras para usá-las. Palavras estrangeiras dispensam-nas sim, senhor. Xô!
“Estabelecem os limites máximos para os nutrientes”, escrevemos na pág. 24. Reparou na redundância? Limite é o ponto extremo que não pode ou não deve ser ultrapassado. O adjetivo (máximos) sobra, não? Xô!
“Isso não vai ocorrer pelo menos esse ano”, escrevemos na pág. 13. O autor se refere ao ano em curso (2012). O este pede passagem: Isso não vai ocorrer pelo menos este ano.
“O presidente pede que os botafoguenses contribuam todo mês com o clube por meio do projeto Sócio Torcedor, do qual esse colunista faz parte”, escrevemos na pág. 7 do Super Esportes. Ops! Os botafoguenses têm de contribuir todos os meses (=mensalmente). O colunista se refere a si mesmo. O pronome este pede passagem. Melhor: O presidente pede que os botafoguenses contribuam todos os meses com […]
“Defesa do senador goiano afirma que o parlamentar, acusado de ser o braço político da quadrilha de Cachoeira, realizará discurso da tribuna nos próximos dias”, escrevemos na pág. 5. Falemos sério: alguém realiza discurso? Não. A gente faz discurso. Ou discursa. Ou profere discurso. Mas realiza sonhos.
“Quando a criança começa a tossir muito e perder o fôlego são sintomas típicos da coqueluche”, escrevemos na pág. 28. Ops! Pisamos a estrutura do período. Melhor: Tossir muito e perder o fôlego são sintomas típicos da coqueluche. Quando tosse muito e perde o fôlego, a criança apresenta os sintomas típicos da coqueluche.
“Ídolos de várias gerações, Ângela Maria e Cauby Peixoto são homenageados por suas contribuições à cultura nacional”, escrevemos na capa do Diversão & Arte. Substantivos abastratos têm plural. Mas, em certos contextos, ele não tem vez. É o caso. Melhor: Ídolos de várias gerações, Ângela Maria e Cauby Peixoto são homenageados pela contribuição à cultura nacional.