Erramos

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“Não se sabe ao certo se ela segurava a mão do garoto e, por instinto, o arrastou junto, ou se desequilibrou e, na queda, teria esbarrado a criança”, escrevemos na pág. 30. Reparou na regência do verbo? A gente esbarra em alguém, não alguém. Assim: Não se sabe ao certo se ela segurava a mão do garoto e, por instinto, o arrastou junto, ou se […]

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“Ele absolveu o principal personagem petista, mas condenou outros políticos aliados que compunham a base aliada do governo do ex–presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, escrevemos na pág. 3. Cochilo, não? Ex-presidente não tem governo. Quem tem é o presidente. Melhor: Ele absolveu o principal personagem petista, mas condenou outros políticos que compunham a base aliada do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. […]

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“Entre eles, um cartão supostamente assinado pelo presidente dos Estados Unidos Barack Obama”, escrevemos na pág. 21. Trocando em miúdos: os EUA têm mais de um presidente. Falso. O país só tem um. Obama é termo explicativo. Exige vírgula. Assim: Entre eles, um cartão supostamente assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.  

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“Hoje, a versão oficial aponta que o erro que beneficiou os parlamentares teria sido ocasionado por uma falha administrativa do Senado”, escrevemos na pág. 2. Ops! Apontar não é verbo declarativo. Ele fala, mas não diz. Por isso, rejeita a conjunção que. A versão oficial aponta erro, mas não aponta que. Melhor: Hoje, a versão oficial afirma que o erro que beneficiou os parlamentares teria sido […]

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“O Brasil se queixa de um `tsunami´ de dólares que prejudicaria o real”, escrevemos na capa. Na pág. 10, aparece “tsunami monetário” — assim, com aspas. Vale a pergunta. Por que recorremos ao urubu do texto? Tsunami, empregado em sentido figurado, não tem sentido irônico. No caso, as duplinhas não têm vez. Xô!