Categoria: Erramos
“A Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) foi criada em 2003”, escrevemos na pág. 2. Reparou no atrevimento da sigla? As maiúsculas fazem-na gritar na frase. Melhor enquadrá-la. Só se escrevem com todas as letras grandonas as siglas que tiverem até três letras (PM, UTI, PIB, ONU) ou as que se pronunciam letra a letra (INSS, BNDES). No mais, […]
“O cidadão deveria perguntar porque só temos pouco mais de 7 anos de escolaridade, porque só vivevemos 73 anos”, escrevemos na pág. 7. Viu? Tropeçamos no porquê. Vai a dica: quando é substituível por “a razão pela qual”, o dissílabo se escreve separadinho da silva. Assim: O cidadão deveria perguntar por que (a razão pela qual) só temos pouco mais de 7 anos de escolaridade, […]
“Campos evitou atrelar às críticas à campanha presidencial de 2014”, escrevemos na pág. 2. Ops! Que desperdício de crases. Com o esbanjamento, vai faltar acento no estoque. Melhor evitar o desabastecimento. Assim: Campos evitou atrelar as críticas à campanha presidencial de 2014.
“No sentido de muito, escessivamente”, escrevemos na pág. 3 de Diversão & Arte. Valha-nos, Deus. O s tomou o lugar de x. Melhor devolver cada macaco ao seu galho. Assim: No sentido de muito, excessivamente.
“Painés do artista e professor passaram por uma reforma graças a um investimento de R$ 373 mil”, escrevemos na pág. 30. Reparou no abuso do artigo indefinido? Em 99% dos casos, podemos nos livrar do pequeno que obscurece o substantivo. Xô! Melhor: Painés do artista e professor passaram por reforma graças a investimento de R$ 373 mil.
“O método é prático e econômico: depende apenas de uma caixa qualquer em que a luz não penetre, como uma lata de alumínio, por exemplo, e de um papel especial sensível à luz”, escrevemos na pág. 22. Reparou? O como e o por exemplo dizem a mesma coisa. Os dois juntos é overdose. Melhor respeitar os limites. Assim: O método é prático e econômico: depende […]
“Entre 21h e 23h30, Macarrão e Jorge retornaram para o sítio”, escrevemos na pág. 10. Cadê o artigo? O pequenino se impõe na indicação de horas. Assim: Entre as 21h e as 23h30, Macarrão e Jorge retornaram para o sítio.
“Afro-samba e muito jazz”, escrevemos na pág. 8 do Diversão & Arte. Bobeamos. Afro pede hífen na formação dos adjetivos pátrios (afro-americano, afro-brasileiro, afro-britânico). Não é o caso. Afrodescendente, afromania, afrossamba escrevem-se assim — tudo colado.
“…há prazos de 30 dias para apreciação”, escrevemos na pág. 6. Reparou? O plural sobra. Melhor: …há prazo de 30 dias para apreciação.
“Ôba, lá vem a Páscoa”, escrevemos na pág. 10. Viu? Tropeçamos no acento. Oba joga no time de casa, mesa, cadeira. Paroxítona teminada em a, esnoba o acento com soberta. Melhor: Oba, lá vem a Páscoa.