Categoria: Erramos
“Entretanto, a cidade tem cedido espaço para outro fenômeno: o empreendedorismo digital, a partir de jovens de 20 a 30 anos que, sozinhos ou em equipe, formam as chamadas startups, empresas inovadoras de base tecnológica”, escrevemos na capa de Informática. Que confuso! Não dá pra entender. Será isto? Entretanto, a cidade tem cedido espaço para outro fenômeno: o empreendedorismo digital. Jovens de 20 a 30 […]
“…ao exibir o corpo esguio em coreografias nas quais o movimento dos quadris foi o que mais chama a atenção”, escrevemos na pág. 3 de Diversão & Arte. Viu? Pisamos a correlação verbal. O passado pede passado. Assim: … ao exibir o corpo esguio em coreografias nas quais o movimento dos quadris foi o que mais chamou a atenção. … ao exibir o corpo esguio […]
“Ainda há peixe, e até mais barato”, escrevemos na pág. 27. Viu? A vírgula sobra. Xô! Quer incrementar o termo? Use travessão. Melhor: Ainda há peixe e até mais barato . Ainda há peixe — e até mais barato.
“Se o câncer estiver em estágio avançado ou a mulher precisar de radioterapia, deve-se fazer as cirurgias em momentos distintos”, escrevemos na pág. 7. Viu? A voz passiva nos pegou pelo pé. Pisamos a concordância. Se mudarmos a estrutura, o sujeito fica claro (se o câncer…as cirurgias devem ser feitas em momentos distintos). Melhor: Se o câncer… devem-se fazer as cirurgias em momentos distintos.
“A primeira briga de fato contra o governo começou ontem. E prosseguirá por todo esse semestre”, escrevemos na pág. 4. Estamos falando do semestre em curso, não? Pra indicar o tempo presente, o este pede passagem. Vamos abrir-lhe alas. Assim: A primeira briga de fato contra o governo começou ontem. E prosseguirá por todo este semestre.
“Passou da hora do nobre deputado Feliciano receber o cartão vermelho”, escrevemos na pág. 10. Ops! Unimos duas criaturas que não se suportam. O sujeito, inimigo da preposição, não aceita a pequenina nem casada com o artigo. Pra evitar arranca-rabos, melhor deixar uma lá e outro cá. Assim: Passou da hora de o nobre deputado Feliciano receber o cartão vermelho.
“O governo autorizou a contratação temporária de outros 400 agentes de saúde”, escrevemos na pág. 33. Reparou no modismo? O outros sobra. Se sobra, não tem vez. Xô! Melhor: O governo autorizou a contratação temporária de 400 agentes de saúde.
Ponto antes ou depois das aspas? Depende. Se as aspas iniciam o período, o ponto faz parte da citação. Vai dentro. (“Tudo vale a pena se a alma não é pequena.” O verso foi escrito por F. Pessoa.) Se a duplinha pega carona no período, o ponto vai fora (Fernando Pessoa ensinou: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.) Na pág. 21, trocamos as […]
“…a região pula para a segunda posição, com 3.762 ações por cada grupo de 100 mil mulheres”, escrevemos na pág. 21. Reparou no cacófato? Por cada se lê porcada, que não tem nada a ver com a história. Melhor substituir a pancada por carícia. O ouvido agradece: … a região pula para a segunda posição, com 3.762 ações por grupo de 100 mil mulheres.
“Ela começou a pedir pelo amor de Deus, que não a deixasse morrer”, escrevemos na pág. 19. Reparou? A vírgula separou o verbo do objeto. Bobeou. O sinalzinho tem duas saídas — isolar o adjunto adverbial (…começou a pedir, pelo amor de Deus, que não a deixasse morrer) ou deixar o adjunto adverbial livre e solto (…começou a pedir pelo amor de Deus que não […]