Categoria: Erramos
“Homem condenado a mais de 35 anos de prisão fazia ponto no Setor Comercial Sul e no aeroporto há uma década”, escrevemos na pág. 26. Ops! Juntamos lé com cré. Misturamos passado com presente. Nada feito. Melhor respeitar o lé com lé, cré com cré. Assim: Homem condenado a mais de 35 anos de prisão fazia ponto no Setor Comercial Sul e no aeroporto havia […]
“A segunda onda do sulcoreano Psy”, escrevemos na pág. 3 do Diversão & Arte. Cochilamos. Sul-coreano, como sul-africano, sul-asiático, sul-europeu, sul-vietnamita, sul-rio-grandense, se escreve assim — um lá e outro cá. Superdica: o nome do país, estado ou cidade se grafa solto. O adjetivo derivado pede tracinho: Coreia do Norte (norte-coreano), Coreia do Sul (sul-coreano), Mato Grosso do Sul (sul-mato-grossensse), América do Sul (sul-americano), América do […]
“É evidente que existe hoje um clima para se avaliar a candidatura própria do PSB”, escrevemos na pág. 2. Ops! O se sobra. Melhor: É evidente que existe hoje um clima para avaliar a candidatura própria do PSB.
“A água, de acordo com o autônomo Dionilson Maia, estava acima do meio fio”, escrevemos na pág. 26. Ops! Meio-fio se escreve assim — com hífen.
“Em uma dos posts, ele diz que a `podridão´dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição”, escrevemos na pág. 3. Viu? Um período, dois tropeços. O primeiro: pisamos o gênero. Post é masculino. O segundo: batemos na concordância. O sujeito (podridão) exige o verbo no singular. Melhor: Em um dos posts, ele diz que a `podridão´dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao […]
“Evangélicos participam do evento organizado pela Assembleia de Deus, em Brasília, na noite de ontem“, escrevemos na pág. 3. Ops! Pisamos o emprego dos tempos verbais. O presente histórico substitui o passado. Com uma condição: que não haja a indicação de tempo. Com o “ontem”, o pretérito não pede, exige passagem. Assim: Evangélicos participaram do evento organizado pela Assembleia de Deus, em Brasília, na noite de […]
“Veja como se cuidar em caso de estar com a doença, já ter tido um episódio de dengue ou não ter sido contaminado”, escrevemos na pág. 15. Episódio de dengue? É pra lá de esquisito. Melhor mandar a impropriedade vocabular pras cucuias. Assim: Veja como se cuidar em caso de estar com dengue, já ter tido a doença ou não ter sido contaminado.
“Dilma se dedicou ao Nordeste; em São Paulo, Aécio e Eduardo Campos se digladiam ao ponto de alguns tucanos sentirem cheiro de formação de palanque duplo por parte do governador Geraldo Alckmin”, escrevemos na pág. 4. Olho vivo. A expressão é a ponto de — sem o artigo.
“O beijo na boca que a atriz Fernanda Montenegro, 83 anos, deu na boca da colega Camilla Amado, 77, virou símbolo de repúdio”, escrevemos na capa. A segunda `boca´sobra, não? Melhor economizar: O beijo na boca que a atriz Fernanda Montenegro, 83 anos, deu na colega Camilla Amado, 77, virou símbolo de repúdio.
“Os quatro promovem esse `novo´ funk, mais amplo musicalmente e recheado de referências ao hip-hop norte-americano”, escrevemos na capa do Diversão & Arte. Por que as aspas? Segundo nosso manual, usamos os urubus do texto sobretudo em duas ocasiões: citação e ironia. Não é o caso. A reportagem diz que o funk de Naldo tem nova roupagem e discurso mais palatável à classe média. É […]