Categoria: Erramos
Luiz F. Moraes leu o jornal e se surpreendeu com dois tropeços. Na pág. 3, Nova York é apontada como capital dos Estados Unidos em lugar de Washington. Na pág. 38 do Divirta-se Mais, o nome do diretor de cinema Costa-Gavras aparece grafado como Costa-Gravas. Nós apontamos outro. Na pág. 7, escrevemos que “barco de pesquisa zarpa após ataque de tubarão”. Zarpar é partir. Mas […]
“Novo A3 Sportback se equipa com aparatos tecnológicos para enfrentar a pesada concorrência do alemães”, escrevemos na pág. 3 do caderno Veículos. Viu? Faltou releitura. Com ela, o essezinho fujão teria voltado ao lugar e colaborado com a concordância. O do alemães viraria dos alemães.
“Desde então venho alertando que mais pessoas seriam atacadas, mas os órgãos do estado não levaram em consideração”, escrevemos na pág. 8. Ops! Cadê a correlação verbal? Venho alertando é tempo presente. Levaram é passado. Melhor fazer as pazes com a harmonia. Assim: Desde então venho alertando que mais pessoas seriam atacadas, mas os órgãos do estado não levam em consideração.
Quem vê as duas moradoras de abrigos do DF, não imagina as perdas, decepções e reviravoltas em mais de seis décadas de vida”, escrevemos na pág. 20. Viu? A primeira vírgula cometeu frasecídio. Separou o sujeito do verbo. Melhor ressuscitar o período. Assim: Quem vê as duas moradoras de abrigos do DF não imagina as perdas, decepções e reviravoltas em mais de seis décadas de […]
“Ele havia deixado Vitória, onde morava há uma década”, escrevemos na pág. 24. Viu? Tropeçamos na correlação verbal. Imperfeito pede imperfeito. Assim: Ele havia deixado Vitória, onde morava havia uma década.
“Um caminho para se evitar o Down”, escrevemos na capa. O se sobra, não? Melhor: Um caminho para evitar o Down.
“O professor de economia da UnB Roberto Piscitelli, também funcionário da Câmara, chama atenção para o fato”, escrevemos na pág. 7. Cadê o artigo? O substantivo atenção exige o pequenino. Melhor: O professor de economia da UnB Roberto Piscitelli, também funcionário da Câmara, chama a atenção para o fato.
“O Jardim de Infância da 208 Sul (foto), atende a crianças que vão do maternal, 3 anos, jardim 1 e jardim 2, de 4 a 5 anos.”, escrevemos na pág. 26. Viu? Um período, dois problemas, muita confusão. Um: cometemos frasecídio. A 1ª vírgula separa o sujeito do verbo. Matou a frase. O outro: esquecemos a preposição que completa o enunciado. Melhor: O Jardim de […]
“Alianças mil arcos: podem ser feitas em ouro, prata e ródio negro”, escrevemos na pág. 28. A troca de preposição virou praga. O material de que algo é feito pede a preposição de: blusa de seda, sapato de couro, escultura de mármore, cabeça de papel, terno de linho, anel de prata, medalha de cobre. E, claro, alianças feitas de ouro, prata e ródio negro.
“O valor cobrado pelo quilo da maconha… agora estaria sendo vendido a R$ 1 mil”, escrevemos na pág. 25. Valor vendido? Não. O quilo da maconha é que estaria sendo vendido…