Categoria: Erramos
“Governador do Distrito Federal se encontra com deputado e examina o parlamentar petista na penitenciária”, escrevemos na pág. 7. Virgem Maria! Deixamos pra lá uma das mais importantes qualidades do estilo — a concisão. Melhor apostar no menos é mais. Assim: Governador do Distrito Federal examina o parlamentar petista na penitenciária.
“Cristiano Ronaldo, cujo segundo gol foi aplaudido pelo rival Ibrahimovic, negou que a exibição em Estocolmo seja uma resposta a Blatter”, escrevemos na capa do Super Esportes. Ops! Tropeçamos no emprego do tempo verbal. O seja só caberia se a ação fosse presente ou futura. Mas é passada. Melhor: Cristiano Ronaldo, cujo segundo gol foi aplaudido pelo rival Ibrahimovic, negou que a exibição em Estocolmo tenha sido […]
“Délubio e mais dois condenados no mensalão também ficarão no mesmo setor da Papuda”, escrevemos na capa. Reparou na distração? O acento criou asas e mudou de lugar. Volta, fujão: Delúbio.
“…José Eduardo Cardozo afirmou que preferia morrer do que cumprir pena em presídio brasileiro”, escrevemos na pág. 10. Uiiiiiii! Pisamos a regência. A gente prefere uma coias a outra. Melhor: José Eduardo Cardozo afirmou que preferia morrer a cumprir pena em presídio brasileiro.
“Gente de todo o canto do mundo desembarca anualmente na cidade goiana”, escrevemos na pág. 23. Reparou? O artigo sobra. A passagem aceita duas redações. Uma: gente de todo canto do mundo (todo = qualquer). A outra: gente de todos os cantos do mundo (todos os = totalidade). Prefiro a segunda.
“…na sexta, jantam com o embaixador representante do Brasil na ONU, Antônio Patriota e, na segunda-feira, reúnem-se com o presidente do Conselho de Segurança da organização”, escrevemos na pág. 6. Repetimos erro pra lá de comum. Esquecemos a segunda vírgula do aposto. Melhor lembrar-se dela. Assim: …na sexta, jantam com o embaixador representante do Brasil na ONU, Antônio Patriota, e, na segunda-feira…
“O cantor Eduardo Dussek critica os compositores que defendem a censura à biografias”, escrevemos na pág. 8 do Diversão&arte. Viu? A crase nos pegou. No caso, falta o artigo. O acento não tem vez sem ele. Melhor: O cantor Eduardo Dussek critica os compositores que defendem a censura a biografias. O cantor Eduardo Dussek critica os compositores que defendem a censura às biografias.
“…é hora de definir quem estará ao lado dela na campanha pela reeleição ou prefere ficar `solto´“, escrevemos na pág. 6. Reparou? As aspas, urubus do texto, sobram. Xô!
“Pelo menos mais 34 pessoas ficaram feridas”, escrevemos na capa. Reparou no excesso? Com o pelo menos, o mais sobra. Melhor: Pelo menos 34 pessoas ficaram feridas.
“Aurora boreal: espetáculo celestial disponível a quem quiser, e aguentar o frio do inverno”, escrevemos na pág. 6 de Turismo. Viu? Tropeçamos na estrutura da frase. Melhor: Aurora boreal: espetáculo celestial disponível a quem quiser aguentar o frio do inverno.