Categoria: Erramos
“Faltaram algumas que ele pretende liberar ainda esse ano”, escrevemos na pág. 4. Trata-se de 2013, o ano em curso. Na indicação de tempo presente, o pronome este pede passagem: Faltaram algumas que ele pretende liberar ainda este ano.
“É também a forma de se voltar ao núcleo familiar, às origens e ao que é mais fundamental na vida de cada um”, escrevemos na pág. 28. Reparou? O se sobra. Xô! Melhor: É também a forma de voltar ao núcleo familiar, às origens e ao que é mais fundamental na vida de cada um.
“Os dois partidos novatos terão 47 cargos cada a partir de janeiro”, escrevemos na pág. 4. Na mesma página, “96 — quantidade de cargos para o PSD, cuja bancada atual conta com 41 deputados”. Viu? Há faltas e sobras. Cada não suporta a solidão. Precisa sempre, sempre mesmo, de companhia (cada um, cada partido, cada casa). O atual sobra. O contexto não deixa dúvida. Só pode […]
“Daqui para frente, o partido quer se abster de falar do presídio”, escrevemos na pág. 6. Cadê o artigo? O pequenino se impõe. Veja como parece claro no masculino (para o lado). Melhor dar a César o que é de César: Daqui para a frente, o partido quer se abster de falar do presídio.
“O consenso político entre os marineiros e pessebedistas é bastante complicado e distante pelo menos nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e do Maranhão”, escrevemos na pág. 4. Viu a discriminação? Culpa do artigo. Ele tratou desigualmente os iguais. Melhor: O consenso político entre os marineiros e os pessebedistas é bastante complicado e distante pelo menos nos estados de São […]
“A morte de um funcionário de 15 anos da Pegatron Corp obrigou a gigante da área a vir a público prestar satisfação aos consumidores. Esta é a quinta morte súbita…”, escrevemos na pág. 11. Viu? Tropeçamos no pronome demonstrativo. Na indicação de referência anterior, é a vez do essa: Essa é a quinta morte súbita…
“O astro brasileiro enfim fez, na competição europeia, o papel que Messi acostumou-se: decidiu a goleada do Barcelona sobre o Celtic por 6 x1”, escrevemos na pág. 5 do SuperEsportes. Viu? Pisamos duas bolas — a colocação do pronome átono e a preposição exigida pelo pronome relativo. Melhor: O astro brasileiro enfim fez, na competição europeia, o papel a que Messi se acostumou…
“Basta dá um mote que ele começa a rimar”, escrevemos na pág. 3 de Turismo. Viu? Pisamos o emprego do verbo. Basta deve ser seguido de infinitivo. Com ele, o presente não tem vez. Compare: Basta acabar o trabalho. Basta comer frutas. Basta chegar antes. E, claro, basta dar um mote.
“Alexandre Piovesan com o filho, Guilherme, em uma área do Lago Norte que pode ser transformada em um pontão”, escrevemos na pág. 19. Reparou no abuso do artigo indefinido? Em 99% dos casos, ele sobra. Melhor livrar-se dele e deixar o substantivo respirar. Assim: Alexandre Piovesan com o filho, Guilherme, em área do Lago Norte que pode ser transformada em pontão.
“O ítem seis do artigo sexto do Regulamento Geral das Competições da CBF pode transformar a última rodada do Campeonato Brasileiro em uma novela”, escrevemos na pág. 2 de Super Esportes. Que desperdício! O acento de item sobra. O indefinido de novela também. Os extensos vão atrás. Melhor: O item 6 do art. 6º pode transformar o Campeonato Brasileiro em novela.