Categoria: Erramos
“Beyoncé e o marido são muito próximos dos Obama”, escrevemos na pág. 17. Ops! Esquecemos pormenor pra lá de vira-lata. Nome próprio não goza de privilégios. Flexiona-se como o comum. Eça escreveu Os Maias. Nós escrevemos os Silvas, os Castros, os Marinhos. E, sem discriminação, os Obamas.
“…o policial civil ganha até R$ 12 mil para trabalhar no ar-condicionado e receber o meliante”, escrevemos na pág. 5. Viu? Trocamos as bolas. Ar-condicionado, com hífen, é o aparelho. O arzinho que refresca o ambiente grafa-se livre e solto, sem o tracinho. Melhor: … o policial civil ganha até R$ 12 mil para trabalhar no ar condicionado e receber o meliante.
“Eduardo Campos fez duros ataques ao governo, mas não foi dessa vez que disse a quê veio”, escrevemos na pág. 4. Viu? O quezinho, átono, dispensa o acento. Melhor mandá-lo passear: Eduardo Campos fez duros ataques ao governo, mas não foi dessa vez que disse a que veio.
“Mariana Hauer, economista do banco ABC Brasil, podenrou que os números do IBGE veio no piso das expectativas”, escrevemos na pág. 9. Viu? Pisamos a concordância. Sujeito plural pede verbo no plural. Melhor: Mariana Hauer, economista do banco ABC Brasil, podenrou que os números do IBGE vieram no piso das expectativas.
“Não é a primeira vez em que o filho caçula de Alkmin sofre com a violência”, escrevemos na pág. 5. Reparou? O em sobra. Na dúvida, recorra ao troca-troca. Substitua a oração pelo pronome isto. A preposição não terá vez (isto não é a primeira vez). Melhor: Não é a primeira vez que o filho caçula de Alkmin sofre com a violência.
“Cabe aos governos e às fundações incentivarem pesquisas que promovam a substituição ou a redução do uso de animais nas experiências científicas”, escrevemos na pág. 16. Ops! Pisamos a concordância. Se invertermos a ordem do período, o tropeço fica claro: Incentivar pesquisas que promovam a substituição ou a redução do uso de animais nas experiências científicas cabe aos governos e às fundações. Mantida a ordem […]
“O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno, A Gênese, Obras Póstumas”, escrevemos na pág. 11. Ops! Nome de livro não tem pedigree. Escreve-se em itálico só com a inicial maiúscula. Melhor: O livro dos espíritos, O livro dos médiuns, O céu e o inferno, A gênese, Obras póstumas.
“A mulher de Eduardo, Renata Campos, deu à luz ao filho Miguel de Andrade”, escrevemos na pág. 6. Viu? Abusamos da preposição. A expressão é dar à luz alguém: Deu à luz um menino. Deu à luz uma menina. Deu à luz gêmeos. A mulher de Eduardo deu à luz o filho Miguel de Andrade.
“A separação do casal, que estava junto há sete anos, foi anunciada duas semanas depois”, escrevemos na pág. 15. Ops! Cadê a correlação verbal? Imperfeito pede imperfeito. Assim: A separação do casal, que estava junto havia sete anos, foi anunciada duas semanas depois.
“O presidente Barack Obama fará hoje o discurso annual sobre o Estado da União, no qual, segundo a Casa Branca, deverá imprimir um tom de otimismo”, escrevemos na pág. 15. Reparou nos tropeços? Um de grafia. Anual se escreve assim, com um n. O outro de regência. No caso, imprime-se algo a alguma coisa. Melhor: O presidente Barack Obama fará hoje o discurso anual sobre o […]

