Categoria: Erramos
“…o Correio Braziliense vai ajudar os alunos se prepararem”, escrevemos na pág. 21. Cadê o a? Melhor devolvê-lo ao lugarzinho dele: o Correio Braziliense vai ajudar os alunos a se prepararem.
“E quais as propostas para se chegar a ele?”, escrevemos na pág. 4. Reparou? O se sobra. Xô! Melhor: E quais as propostas para chegar a ele?
“Os quatro anos da chegada da Gambiarra em Brasília foram comemorados em novo local”, escrevemos na pág. 8 de Diversões & Arte. Vamos combinar? Com a preposição em, ninguém chega a lugar nenhum. Melhor fazer as pazes com o a. Assim: Os quatro anos da chegada da Gambiarra a Brasília foram comemorados em novo local.
“Os candidatos Pastor Everaldo e Luciana Genro têm 1% cada”, escrevemos na pág. 2. Ops! Deixamos o pronome cada desamparado. Ele, que não sobrevive na solidão, precisa de companhia. Melhor satisfazê-lo: Os candidatos Pastor Everaldo e Luciana Genro têm 1% cada um.
“Brasília não merece a ineficiência e nem o rouba, mas faz”, escrevemos na pág. 17. Ops! Olha a redundância. Nem = e não. Logo, o e sobra. Xô! Melhor: Brasília não merece a ineficiência nem o rouba, mas faz.
“O domingo amanheceu ensolarado, céu sem nuvens e uma névoa seca embassando o horizonte e parte do Congresso Nacional”, escrevemos na pág. 21. Ops! Pisamos a grafia. Roldão Simas Filho viu e protestou. Mandou e-mail com a correção: “Embaçando se escreve assim, com ç”.
“Da forma como a lei de drogas tipifica essas condutas, se uma pessoa ceder um único cigarro de maconha para um desconhecido, está traficando. Não implica apenas sessão comercial”, escrevemos na pág. 17. Ops! Trocamos grafias. Sessão é reunião (sessão do Senado, sessão de cinema). Cessão é o substantivo derivado de ceder. Melhor: Não implica apenas cessão comercial.
“A magistrada considerou que o agressor denegriu a imagem da vítima em público e causou-lhe constrangimento”, escrevemos na pág. 35. Um período, dois tropeços. Um deles: o emprego do pronome átono. Mesmo distante, a conjunção (que) atrai o pequenino. O outro: o reforço do preconceito. Denegrir é palavra vetada. A saída? Buscar sinônimo. Melhor: A magistrada considerou que o agressor manchou a imagem da vítima […]
“Novamente apenas três portões foram abertos: um virado para o Ginásio Nilson Nelson e outros dois perto do Clube de Choro”, escrevemos na capa do Super Esportes. Ops! Tropeçamos no desperdício. O pronome outros sobra. Melhor: … um virado para o Ginásio Nilson Nelson e dois perto do Clube de Choro.
“O ataque aconteceu na noite do último sábado passado”, escrevemos na pág. 6. Exagero, não? Na corrida, faltou releitura. Melhor cortar o excesso. Há duas saídas. Uma: O ataque aconteceu na noite do último sábado. A outra: O ataque aconteceu na noite de sábado passado.