Categoria: Erramos
“É um dos cartões postais mais famosos de Brasília e do Brasil”, escrevemos na pág. 24. Cadê o hífen? Cartão-postal se escreve assim. O plural: cartões-postais.
“A adoção do sistema por pontos corridos passou a exigir maior planejamento anual dos clubes e fez que os times mais preparados abrissem vantagem. Neste formato, ninguém supera o São Paulo”, escrevemos na capa do SuperEsportes. Viu? Chutamos o pronome demonstrativo. Ao retomar a referência anterior, temos que dar passagem a esse. Melhor: … Nesse formato, ninguém supera o São Paulo.
“O bom filho à casa torna”, escrevemos na pág. 19 do Divirta-se mais. Viu? Caímos na cilada da crase. Casa, quando indica o lugar onde se mora, não aceita aceita artigo (saí de casa, estava em casa). Daí por que não haver o encontro de dois aa. Melhor: O bom filho a casa torna.
“Durante a campanha, Rollemberg esteve mais de 30 vezes à Rodoviária de Brasília”, escrevemos na pág. 21. Viu? Pisamos a regência. Ele esteve em algum lugar. Melhor: Durante a campanha, Rollemberg esteve mais de 30 vezes na Rodviária de Brasília.
“Aécio em campanha: votação expressiva nas eleições o credenciaram como principal líder da oposição no Congresso”, escrevemos na pág. 2. Viu? Bobeamos na concordância. O leitor Flatônio da Silva viu. Pediu correção. Ei-la: …votação expressiva nas eleições o credenciou como principal líder da oposição no Congresso.
“De acordo com levantamento do Correio, nas últimas sete rodadas de todas as edições do Nacional desde 2006, os candidatos ao título têm um aproveitamento espetacular mesmo diante do rivais desesperados: 67%”, escrevemos na capa do Superesportes. Que confusão! Além do tropeço na concordância, o texto peca pela falta de clareza. Melhor: … nas últimas sete rodadas desde 2006, os candidatos ao título têm aproveitamento […]
“Presidente regional do PSD, o deputado federal eleito Rogério Rosso, já participou de processo semelhante”, escrevemos na pág. 19. Viu? Cometemos frasecídio. A vírgula separou o sujeito do verbo. Melhor ressuscitar o período. Assim: Presidente regional do PSD, o deputado federal eleito Rogério Rosso já participou de processo semelhante.
“Itália liberta Pizzolato e Brasil recorrerá”, escrevemos na pág. 6. Cadê a vírgula? Sem ela, o e dá a impressão de que liga dois objetos — Pizzolato e Brasil. Melhor apostar na facilidade e clareza. Assim: Itália liberta Pizzolato, e Brasil recorrerá.
“Funções iguais, estruturas iguais”, prega o paralelismo. Viu? Desobedecemos ao mandamento. Na enumeração da pág. 3, misturamos estruturas. Ora iniciamos a relação com substantivos (finaciamento, mandato, referendo, perda), ora com verbos (instituir). Nada feito. Melhor descer do muro. Fiquemos com uma ou outra. Uma: finaciamento, mandato, referendo, coligações, perda, sistema. A outra: financiar, fixar, fazer, instituir, perder. Misturar é proibido. Confundem-se alhos e bugalhos.
“Além de financiadores de projetos de infraestrutura, fundações de previdência têm participação estratégica em grandes empresas”, escrevemos na pág. 17. Viu? Pisamos a concordância. Melhor: Além de financiadoras de projetos de infraestrutura, fundações de previdência têm participação estratégica em grandes empresas.