Categoria: Erramos
“Dez vítimas pertenciam à família do empresário Roger Ian wright, 56 anos, além do piloto, do copiloto, de uma babá e da neta de 3 anos” de sua mulher, Lucilia Lins”, escrevemos na pág. 7. Viu? O além de adiciona. Diz que os enumerados pertencem à família. Mas eles não pertencem. A saída? Eis uma: Dez vítimas pertenciam à família do empresário Roger Ian wright, 56 […]
“A extensão do alcance da MP 459 para os condomínios de classe média, aprovada pela Câmara dos Deputados na quarta-feira, beneficiaria 117 mil moradores de 36 áreas irregulares do DF”, escrevemos na pág. 25. Por que beneficiaria? Se a extensão da MP foi aprovada, o tempo verbal é outro —beneficiará.
“Morreu Oleg Iankosvsky, intérprete de cinema e teatro muito popular na Rússia e conhecido no exterior por papeis nos filmes de Andrei Tarkovsky…”, escrevemos na pág. 5 do C. Cadê o acento de papéis? A reforma ortográfica cassou o grampinho dos ditongos abertos só das paroxítonas. As oxítonas se mantêm como dantes no quartel de Abrantes.
“Veja bem, o Aécio, candidato a presidente, o Hélio Costa, o Fernando Pimentel, o Patrus Ananias…”. Assim escrevemos na pág. 7. Reticências e ponto? É demais. O ponto — seja qual for — da frase entre aspas desempenha os dois papéis — encerra a citação e o período.
“Veja abaixo os números relativos a janeiro a abril de 2008”, escrevemos na pág. 26. A janeiro a abril? É esquisito. Melhor: Veja os números relativos ao período de janeiro a abril de 2008.
“Quando se está no serviço público, as coisas acontecem num andar diferente da vida privada”, escrevemos na pág. 17. Reparou na falta de lógica? No texto, comparamos andar com vida privada. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Melhor juntar lé com lé, cré com cré — andar com andar: Quando se está no serviço público, as coisas acontecem num andar diferente […]
“Dilma faz quimio em hospital de São Paulo”, escrevemos na pág. 9. Cadê o grampinho? Químio joga no time de prêmio e silêncio. São paroxítonas terminadas em ditongo. Todas pedem acento.
“A decisão do ministro da Defesa de enxugar os cargos de confiança na Infraero abriu uma crise interna no seu próprio partido”, escrevemos na pág. 6. Seu próprio? Que desperdício! Em época de crise, economizar é preciso: A decisão do ministro da Defesa de enxugar os cargos de confiança na Infraero abriu uma crise interna no próprio partido.
“A cena já é realidade em países da Ásia e aos poucos chega ao Ocidente — inclusive, é óbvio, no Brasil”, escrevemos na capa de Informática. Deu-se conta da discriminação? O verbo chegar ora aparece com a preposição a (chega ao Ocidente), ora, em (chega no Brasil). Nada feito. Só a primeira forma tem vez. Assim: A cena já é realidade em países da Ásia […]
“Esses depósitos tratam-se de consultoria que o Geraldo prestou para a Conservo”, escrevemos na pág. 2. Esquisito? Se é. Pecamos na estrutura. O tratar-se de não cabe nessa construção. Melhor: Esses depósitos referem-se a consultoria que o Geraldo prestou para a Conservo. Esses depósitos tratam de consultoria que o Geraldo prestou para a Conservo.