Categoria: Erramos
“Delúbio, que não é jurista, apelidou o mensalão de `recursos não contabilizados´, mas pegava mau”, escrevemos na pág. 21. Que escorregãooooooooo! Trocamos uma letra. A coisa pegava mal, contrário de bem.
“Não vejo porque não considerar a nota no boletim do bimestre em que ela for divulgada”, escrevemos na pág. 15. Viu? Tropeçamos no porquê. Sempre que for substituível por “a razão pela qual”, o danado se escreve separado. Assim: Não vejo por que (a razão pela qual) não considerar a nota no boletim do bimestre em que ela for divulgada.
“Já foram registrados 12 casos da doença em São Paulo, sete no Rio, quatro em Santa Catarina e dois no Mato Grosso”, escrevemos na pág. 22. O nome dos estados é um quebra-cabeça. Ora pede artigo. Ora dispensa-o. Mato Grosso não quer saber do pequenino nem a pedido dos Orixás. Dizemos Mato Grosso, em Mato Grosso, de Mato Grosso. A forma nota 10: …foram registrados dois […]
“O deputado Otávio Leite protocolou na Secretaria Geral da Câmara Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que impede a privatização da Petrobras”, escrevemos na pág. 3. Viu? Demos pedigree a vira-lata. Textos legais (lei, decreto, portaria, medida provisória) ganham a inicial maiúscula em duas oportunidades. Uma: quando acompanhadas de número (Lei 5.410, Decreto 364) Medida Provisória 177). A outra: quando ganham nome (Lei Antitruste, Lei Aforno […]
Mensagem “Frederico Faber espera que a autoregulação atinja 70% dos contribuintes”, escrevemos na pág. 10. Reparou? A grafia desrespeitou a pronúncia da palavra. Entre duas vogais, para o r soar rr, precisa vir em dose dupla — autorregulação.
“…enfrentar nova disputa submetida às regras e normas editadas pelo judiciário utilizando brechas deixadas pelo próprio legislativo”, escrevemos na pág. 3. Judiciário e Legislativo são nomes próprios. Grafam-se com as iniciais grandonas.
“Amanhã ela aproveitará a folga para prestigiar a abertura da festa de São João em Caruaru”, escrevemos na pág. 6. A festa, embora tenha o nome do primo de Jesus, é pagã. Como carnaval, escreve-se com a inicial minúscula. E vai além. Ganha hífen. Assim: festa de são-joão.
Mensagem “Vasco faz jogo equilibrado e empata no Maracanã com o Corinthians”, escrevemos na página 43. O resultado diz tudo: o jogo foi equilibrado. Terá sido apenas por conta do Vasco? Parece que não. Melhor, então, refazer a frase: Em jogo equilibrado, Vasco e Corinthians empatam no Maracanã.
“Quando ele caiu de uma vez, todo mundo bateu a cabeça em cima e só voltaram para o chão na hora em que ele parou de cair”, escrevemos na pág. 10. Reparou na mistura? Todo mundo pede verbo no singular. No primeiro momento, prestamos atenção na concordância (bateu). Em seguida, esquecemos o sujeito (voltaram). Melhor respeitar o acordo firmado entre sujeito e verbo: Quando ele […]
“De acordo com a polícia, o Peugeot seguiu em direção à Taguatinga Centro”, escrevemos na pág. 27. Ops! Que descuido! Crase é como aliança no anular esquerdo. Indica o casamento de dois aa. Um é preposição. O outro, em geral, o artigo. Taguatinga Centro dispensa o artigo e, consequentemente, não dá vez à crase. Xô, intrusa!