Categoria: Erramos
“Assim, não é incomum passageiros serem assaltados, molestados e, ainda, correm risco de cair nos trilhos em meio às discussões alheias”, escrevemos na pág. 25. Cadê o paralelismo? Melhor respeitar o lé com lé, cré com cré. Deste jeito: Assim, não é incomum passageiros serem assaltados, molestados e, ainda, correrem risco de cair nos trilhos em meio às discussões alheias.
Mensagem “Enquanto isso, as autoridades sanitárias e médicos divergem sobre a necessidade de se flexibilizar o fornecimento de remédios”, escrevemos na pág. 18. O ouvido doeu? Com razão — o se sobra: …divergem sobre a necessidade de flexibilizar o fornecimento de remédios.
“O corpo do economista brasileiro Gabriel Buchmann, de 28 anos, era esperado no início da noite de ontem pelos familiares do rapaz no Rio de Janeiro”, escrevemos na pág. 8. O “do rapaz” sobra, não?
“Operação fica Marina”, escrevemos na pág. 4. Cadê a vírgula? Marina é vocativo. Elitista, o termo vem sempre, sempre mesmo, separado por vírgula: Fica, Marina.
“Com o microônibus na lama” foi o título da pág. 6 de Veículos. Viu? Esquecemos a mudança ortográfica. Segundo as novas regras, letras iguais se rejeitam. É uma lá e outra cá: micro-ônibus.
“Casa da mãe Joana” é o título da coluna da pág. 11. Acertamos ao tirar o hífen da expressão. Erramos ao grafar joana com letra maiúscula. Joana, no caso, joga no time de joão de barro e castanha-do-pará. O substantivo próprio virou comum. Grafa-se com a inicial pequenina: casa da mãe joana.
“Estudos mostram que condenações recaem principalmente sob réus primários e traficantes menores”, escrevemos na pág. 10. Ops! Trocamos as preposições. Sob quer dizer embaixo. Sobre, em cima. Melhor: Estudos mostram que condenações recaem principalmente sobre réus primários e traficantes menores.
Mensagem “Ninguém quer perder direitos e nem permitir que um grupo menor possa definir o seu destino”, escrevemos na pág. 4. Reparou no desperdício? Nem quer dizer e não. O e em “e nem” sobra. Xô!
“Segundo documento obtido pelo Correio, o tucano o concedeu um crachá de livre movimentação na Casa”, escrevemos na pág. 6. Ops! Tropeçamos na regência. Quem concede concede alguma coisa a alguém. O alguma coisa é o objeto direto. Pede o pronome o. O a alguém é o objeto indireto. Exige o pronome lhe. Trocamos as bolas, não? Dando a César o que é de César, […]
“Como um competidor, estou ansioso para encarar de frente este desafio”, escrevemos na pág. 5 do Super Esporte. Ganha um bombom Godiva quem puder encarar de trás ou de lado. Que tal encarar com firmeza?