Categoria: Erramos
“Coutinho chama atenção para o fato de que, se cada fornecedor apoiar um pouco, a vida pode ser mais feliz”, escrevemos na pág. 27. Viu? Faltou o artigo. A gente chama a atenção — sempre.
“Porém a cidade costuma esvaziar-se no Natal e Ano Novo”, escrevemos na pág. 7. Vale o repeteco: ano-novo se escreve assim — com letras minúsculas e hífen.
“O Estado não tem o direito de pedir que aguardem dois anos para que possam por fim a uma relação mal-sucedida”, escrevemos na pág. 17. Cadê o acento? A reforma ortográfica manteve o chapéu de pôr. Agora só temos dois acentos diferenciais. Além de pôr, pôde, passado de poder.
“Quem estiver aqui no Natal e no Ano Novo verá que esse sistema não mudou”, escrevemos na pág. 3. Esquecemos, não? Ano-novo é substantivo comum. Escreve-se com as iniciais minúsculas e com hífen: ano-novo.
“Procuro estar na minha, pois sei que no momento as pessoas vão festejar, mas, daqui há algum tempo, isso passa”, escrevemos na pág. 3 do Super Esporte. Cochilo, não? O há indica tempo passado. Não é o caso. A frase fala em tempo futuro. A preposição a pede passagem: Procuro estar na minha, pois sei que no momento as pessoas vão festejar, mas, daqui a […]
“A PF deflagra a Operação Caixa de Pandora, na qual cumpre 29 mandados de busca de apreensão”, escrevemos na pág. 24. Ops! Busca de apreensão não existe. A forma é busca e apreensão.
“O mais importante é que o judiciário tem percebido que a revisão é periódica”, escrevemos na pág. 13. É reincidência, não? Ontem foi a vez da pisada no Legislativo. Hoje, no Judiciário. É que os poderes da República exigem consideração. Nomes próprios, escrevem-se com a inicial grandona. Respeitosamente Legislativo, Executivo e Judiciário.
“Os manifestantes quebraram a porta de entrada do legislativo e a janela que dá acesso ao plenário”, escrevemos na capa. Viu? Desrespeitamos um poder da República. Legislativo, como Executivo e Judiciário, tem pedigree. Escreve-se com a inicial grandona.
“Clarice Lispector nasceu na Ucrânia, mas mudou-se com a família para o Recife, quando tinha dois anos, e, apesar de escolher o Rio para morar, considerava-se pernambucana”, escrevemos na capa do Diversão&Arte. Que desperdício de vírgulas! A oração adverbial, no lugar dela, dispensa a bengalinha. Melhor: Clarice Lispector nasceu na Ucrânia, mas mudou-se com a família para o Recife quando tinha dois anos e, apesar […]
“Pesquisa revela queda no número de matrículas no nível fundamental, mas registra maior procura pelo regime integral”, escrevemos na pág. 12. Incoerência, não? O mas indica oposição (estudei muito, mas não passei). Não é o caso. A idéia aí é aditiva. Melhor: Pesquisa revela queda no número de matrículas no nível fundamental e registra maior procura pelo regime integral.