Categoria: dicas
Há leitores e leitores. Alguns são críticos. Leem o blogue com lupa. Se descobrem qualquer falha, não deixam por menos. Reclamam. Outros não levam as coisas tão a sério. Sabem que tudo passa e, horas depois, vêm outro texto, outras propostas, outros desafios. Há também os que jogam nos dois times. Além de observadores implacáveis, são generosos. Dão sugestões pra lá de úteis. Os palpites […]
“Ao mirar a superlua, crianças coçaram os narizes”, escreveu o jornal. Certo? Não. O plural, aí, joga no time de “nossos corações vibravam de felicidade”, “a universidade divulgou os nomes dos aprovados”, “o mestre de cerimônia agradeceu as presenças de todos”. Olho vivo! No caso, o singular é distributivo. Vale pra todos. Ninguém tem mais de um nariz, mais de um coração, mais de um […]
O prefixo super– indica dimensões superiores. Nem por isso é melhor que os irmãos. Um e outros dão trabalho no emprego do hífen. Mas o dissílabo, apesar da superioridade, obedece à regra da maioria. Pede o tracinho quando seguido de h ou quando duas letras iguais se encontram (no caso o r). No mais, é tudo colado: super-herói, super-região, superativo, supermercado.
Não só o numeral tem manhas. A percentagem também. Por questão de clareza, o signo % deve aparecer em todos os números. Assim: A Superlua ficará 14% maior e 30% mais brilhante que a Lua cheia comum no apogeu. A variação pode oscilar entre 12% e 14%.
Cantada em prosa e verso, a Lua mexe com o amor, o humor e a cabeça. Os namorados ficam mais apaixonados; os alegres, mais alegres; os tristes, mais tristes; as ondas, mais furiosas; os loucos, mais desvairados. Até o gado endoida no pasto. Se a luazinha nossa de todos os dias tem tanto poder, que se dirá da superlua? A majestosa é maior e mais […]
O tupi contribuiu para o enriquecimento da nossa língua. Nós repetimos as palavras que vieram dos índios, mas nem sempre sabemos o que querem dizer. Veja algumas curiosidades: Aracaju: tempo de caju Carioca: casa de branco Curitiba: muito pinhão, pinheiral Goiás: gente da mesma raça Ipanema: água suja Pará: mar Paraguai: rio do papagaio Paraíba: rio ruivo ou encachoeirado Paraná: rio afluente Sergipe: rio dos […]
“Donald Trump conhece o quê dos quês”, escreveu o comentarista. Referia-se ao domínio que o então candidato tinha da mídia. “Ele sabia falar pra televisão”, daí o sucesso eleitoral. Será? Talvez. Mas a frase inspira uma dica de português. Trata-se do emprego do quê. Quando o monossílabo pede acento? Em duas oportunidades: quando for substantivo. Aí será antecedido de pronome, artigo ou numeral: Trump tem […]
Você é aficionado por política? Se a resposta for positiva ou negativa, guarde isto: aficionado tem só um c..
Familiares têm caras diferentes. Mas conservam alguma coisa que as identifica. É o caso das classes de palavras. Conjunções, por exemplo, não têm plural. Locuções conjuntivas também não. Por isso, não dê a vez a de formas que ou de maneiras que. Por causa do clã, o s fica fora: Não saiu, de forma que economizou dinheiro. Você sabe identificar uma locução conjuntiva? Se não, […]