Erramos

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“De cada quatro casos da doença, um foi registrado em pessoas com idade de 0 a 15 anos”, escrevemos na capa. Ganha um bombom quem encontrar alguém com 0 ano. Ninguém ganhará. A razão: zero ano não existe. O ano se conta a partir dos 12 meses. Melhor: De cada quatro casos da doença, um foi registrado em pessoas de até 15 anos de idade.

Teste (resposta)

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“Sarney passou a usar bigode assim que as primeiras penugens surgiram-lhe sob o nariz”, escreveu a CartaCapital (pág. 8). Leitores se encucaram. Não com o bigode, mas com a colocação do pronome lhe. A questão: a próclise, no caso é obrigatória? Faça a sua aposta: a. sim b. não Escolheu a letra a? Acertou. Os pronomes me, te, se, lhe, o, a, nos, vos chamam-se […]

Diálogo na ´semana santa

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    Luiz Fernando Verissimo — Papai, o que é Páscoa? — Ora, Páscoa é… Bem… é uma festa religiosa! — Igual ao Natal? — É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e > na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.    – Ressurreição? > > – É, ressurreição. Marta, vem cá! > > – Sim? > > […]

De lá pra cá

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Páscoa é palavra hebraica. Quando veio ao mundo, escrevia-se Passach. Queria dizer passagem. Várias línguas pegaram carona no vocábulo. O espanhol escreve Pascua. O italiano, Pasqua. O francês, Pâques. O vocábulo nasceu das 10 pragas que, segundo a Bíblia, castigaram o Egito. A décima era de arrepiar os cabelos. Um anjo exterminador tinha missão pra lá de triste. Deveria matar o filho mais velho de […]

Os vicários

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  A religião fala em morte vicária. A língua, em termo vicário. Ambos têm dois pontos comuns. Um: a substituição. A morte de Cristo substituiu a dos homens. O termo vicário toma o lugar de outro citado. O segundo: o objetivo nobre. O sacrifício de Jesus salvou os homens. O termo vicário salva a frase. Evita a repetição e, assim, manda a monotonia bater à […]

O coelho e o macaco — a gula

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Era uma vez… O coelho vivia feliz na floresta. Era amigo de toda a bicharada. Sempre que podia, um animal lhe dava cenoura de presente. Ele arregalava os olhinhos vermelhos, agradecia sorrindo e…glu, glu, glu. Comia a delícia. Um dia o macaco levou duas cenouras bem fresquinhas pra ele. Surpresa! O coelhinho não aceitou o presente. Disse que não gostava da amarelinha gostosa. Você acredita? […]