Autor: Dad Squarisi
Li esta frase na internet: “O navio é seguro quando está no porto…mas não é para isso que se fazem navios”. Penso que o verbo fazer deveria estar no singular — se faz navios. Estou certa? (Joana WK) O verbo, Joana, concorda com o sujeito. No caso, navios. A confusão se deve à voz passiva sintética (construída com se). Pra mandar a […]
“Qual é a diferença entre jornalismo e literatura? O jornalismo é ilegível e a literatura não é lida.”
Muitos estão usando uma construção de frase esquisita. Eis exemplos: “Ele virá a Brasília fazê um curso técnico” (em vez de fazer). “O amigo viajou muito para vir me vê” (em vez de ver). “No próximo ano ele vai cursá uma faculdade” (em vez de cursar). Estranho, não? A língua mudou? (Álvaro Sampaio Filho0 A confusão, Álvaro, é muito mais comum do […]
Há repetições e repetições. Algumas decorrem da pobreza vocabular ou da falta de imaginação pra variar a estrutura da frase. Genéricos dos soníferos, dão um soooooooooooooooono. Outras são intencionais. Escritas com requintes de champanhe e caviar, realçam ideias. É o caso da anáfora. Poetas e redatores recorrem a ela sem cerimônia. “Tudo se encadeia, tudo se prolonga, tudo se continua no mundo”, […]
Ao entrar no site de uma franquia, li a propaganda deles sobre “a inovadora postura de franquiados que traziam para Brasília”. Uma dúvida enoooorme passou a atormentar-me desde então: franqueado? Franquiado? (Maria Célia) Maria Célia, o dicionário só registra franqueado. O usuário da franquia é franqueado, com e.
“Independente de tradição, a Coreia tem condições de conquistar a Copa”, disse Dunga em entrevista coletiva. Ops! Independente ou independentemente? Acredite. A confusão só ocorre com o o advérbio independentemente. Talvez por ser muito comprido. As pessoas, então, preferem o adjetivo independente. Bobeiam. Independente quer dizer livre: O Brasil ficou independente em 1822. Independentemente significa sem levar em conta: Ganha o mesmo salário independentemente das […]
Clique aqui para ver a apresentação em formato. pps (1,1 Mb).(Colaboração do Guido Heleno).
Campanha? É guerra. Candidatos se apresentam embalados para presente. Convocam cabeleireiros, maquiadores e estilistas. Diante de câmeras e microfones, falam das próprias qualidades com a desenvoltura de ególatras. José Serra orgulha-se do currículo. “Não caí de paraquedas”, disse no palanque. O líder do PT na Câmara não deixou por menos. “Na verdade, ele está caindo sem paraquedas”, ironizou. Com ou sem paraquedas, vale a dica. […]