Berço da palavra 3

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A raposa Márcio Cotrim Como os símbolos do Atlético, o Galo, e do América, o Coelho, a mascote do Cruzeiro também foi criação do chargista Fernando Pierucetti, conhecido em Belo Horizonte como Mangabeira. Em 1943, o jornal Folha de Minas, onde Mangabeira trabalhava, encomendou-lhe desenhos para simbolizar os principais times de futebol de Minas Gerais. No caso do Cruzeiro, o chargista se inspirou num ex-presidente […]

Berço da palavra 2

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DÉSPOTA Márcio Cotrim Formada por dems, casa (no latim, domus) e por pot, chefe, essa palavra tem seu berço no grego déspotes, designando, simplesmente, o chefe da casa. Na realidade, o déspota original era o chefe de uma família e seus escravos. Só muito mais tarde passaram a chamar-se assim os reis do Oriente, que tinham poder absoluto e se fartavam de abusar dele. Havia […]

Berço da palavra 1

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Virar a casaca Márcio Cotrim É trocar de lado, mudar de time, abandonar certos princípios em favor de outros – Paulo Francis foi bom exemplo disso – e, no terreno político, deixar um partido e bandear-se para outro por pretextos vários. Atitude condenável, em princípio, demonstração explícita de falta de coerência nem sempre justificada. O berço da expressão remete a Carlos Manuel III, duque de […]

Diquinhas úteis 15

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Menas Olá, você tem menas roupas que Paula ou menos roupa que ela? Abra o olho. Ter menas roupa é não ter nenhuma pecinha de roupa. Sabe por quê? Menas não existe. Nem aqui nem na China. Só existe menos. Menos é curinga. Vale para o feminino, masculino, singular ou plural: menos roupas, menos sapatos, menos comida, menos diversão. Viu? Menos é como mais. Só […]

Estilo

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De Luiz Fernando Verissimo sobre o fato de Paraty, onde se realiza todos os anos a Festa do livro (Flip) que atrai escritores do mundo inteiro, ter as ruas pavimentadas com grandes pedras irregulares), anotei esta observação:    “E não deixa de haver uma certa justeza poética no fato de alguns dos maiores escritores do mundo terem que andar de pedra em pedra, escolhendo as […]

Diquinhas úteis 14

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Calçar o sapato Botar o sapato? Todo mundo entende. Calçar o sapato? Também. Mas qual a melhor forma? Calçar é a palavra mais adequada pro ato de pôr o sapato no pé. Imagine dizer: Paulo bota a bota. Feio, não? É melhor: a gente calça a bota, calça o sapato, calça a sandália, calça o chinelo. No frio, calça as luvas.

Diquinhas úteis 13

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Zero quilômetro Paulo é gaúcho. No Rio Grande, se diz carro zero quilômetros. Ele se mudou pra Brasília. Na capital, sempre que fala em zero quilômetros os colegas se entreolham. “Qual é?”, perguntou ele. A resposta: zero é menos de um. De um pra baixo, só o singular tem vez: Comprei um carro zero quilômetro. Meu carro tem um quilômetro e meio rodado. O melhor […]

Diquinhas úteis 12

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A gente É “a gente faz” pra cá, “a gente faz” pra lá. Muitos perguntam: a gente merece nota 10? Merece. A gente é outro jeito de dizer nós. Você pode escolher um ou outro. Mas tenha cuidado com a concordância. Nós exige o verbo na 1ª pessoa do plural (nós prometemos, nós fazemos). A gente pede o verbo na 3ª pessoa do singular (a […]