Feliz aniversário 2

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No aniversário de Brasília, sobraram homenagens. A capital dos brasileiros mereceu reportagens nas rádios, nas tevês e nos jornais. Aos leitores atentos uma grafia chamou a atenção. Trata-se do ordinal de 55. Alguns juravam que o hífen deveria ser convocado na escrita da duplinha. Outros diziam que o traço não tinha vez. E daí? Consultada, a gramática deu a resposta. Numerais ordinais dispensam elos. As […]

Leitor pergunta

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Boiuna, o personagem do folclore também conhecido por Cobra Grande, se escreve com acento? (Tarsila Menezes) Boiuna joga no time de feiura, baiuca e Sauipe. Antes da reforma ortográfica, elas tinham acento. Agora não têm mais. Eis a regra: perdem o acento o u e o i antecedidos de ditongo. Oi, de Boiuna; ei, de feiura; ai, de baiuca; au, de Sauipe se pronunciam numa só […]

Erramos

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“De acordo com a revista People, a advogada britânica recém-casada não pensa em ser mãe agora porque está focada na carreira jurídica e como professora na Universidade de Columbia”, escrevemos na pág. 5 de Diversão & Arte. Ops! Pisamos o paralelismo. Que tal tratar igualmente os iguais? Assim: … a advogada britânica recém-casada não pensa em ser mãe agora porque está focada nas carreiras de […]

O mar virou inferno 1

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O inferno existe? “É a velhice”, respondeu Bibi Ferreira. “É o exílio”, disse João Goulart. “É a obrigação de bater ponto”, jurou o funcionário público. “É esperar ônibus em Brasília”, afirmou velho morador da capital. “O inferno são os outros”, sentenciou Sartre. Será? Quem falou mirou o próprio umbigo. Se a pergunta fosse feita hoje, talvez a opinião fosse outra. “O inferno”, diriam eles, “é […]

O mar virou inferno 3

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Banho Acredite se quiser. Cleópatra tomava banho de leite de cabra. A rainha do Egito supunha que o líquido branquinho tornava a pele mais mais: mais saudável, mais nutrida, mais bonita. Marylin Monroe apostava no champanhe. O borbulhante, segundo ela, a fazia mais vibrante. Era suficiente. Beleza a estrela tinha pra dar e vender. Apesar da diferença, Cleópatra e Marylin tinham um denominador comum. Ambas adoravam […]

Erramos

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“Mas, mesmo que não implique em uma necessidade urgente do organismo, esse desejo cumpre uma importante missão”, escrevemos na pág. 16. Viu? Desperdiçamos preposição e artigos. No sentido de acarretar consequência, implicar é transitivo direto. Dispensa o em. Os substantivos vão atrás. Dispensam o artigo indefinido: Mas, mesmo que não implique necessidade urgente do organismo, esse desejo cumpre importante missão.  

Pra inglês ver

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DAD SQUARISI // dadsquarisi.df@dabr.com.br “Esta não é uma cidade do tamanho do homem.” Do segundo andar da torre de televisão, o professor da Universidade de Heidelberg olhava a imensidão à frente. Era o ano de 1969. A Asa Norte não passava de barracões esparsos. Os Lagos praticamente não existiam. A vida se concentrava na Asa Sul. Um casal tentava atravessar o Eixo Monumental. Com sacolas […]

Erramos

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“Quando Brasília foi inaugurada em 21 de abril de 1960, ela não estava sozinha”, escrevemos na pág. 24. Viu? O período tem duas orações. O sujeito de ambas é o mesmo dito com palavras diferentes. Que tal economizar? Ele pode aparecer só na segunda oração: Quando foi inaugurada em 21 de abril de 1960, Brasília não estava sozinha.