Autor: Dad Squarisi
Imagine que você esteja fazendo um concurso disputadíssimo. No caso, não é suficiente se sair bem. Você precisa se sair melhor que os outros. Então aceite o desafio. Qual a pisada de bola escancarada na capa do livro?
O estímulo ao parto normal trouxe ao cartaz a palavra cesariana. Com ela, um mito pra lá de repetido. “Cesariana”, ensinaram as bisas, que aprenderam com as vós, que aprenderam com as mães, “vem de César.” Júlio César, imperador de Roma, teria nascido de parto cirúrgico. Daí cesárea ou cesariana. “A mentira tantas vezes repetida vira verdade”, dizia Joseph Goegbls. Convenhamos: o ministro […]
Você viu? O Ronaldinho gaúcho é uma festa. Mais magro e o sorriso eterno, exibe cabelo novo. Mil trancinhas brincam na cabeça do jogador. Pra chegar ao novo visual, ele passou horas no salão de beleza. Lá, aprendeu que cabeleireiro se escreve assim — com dois is.
José Cândido de Carvalho descansava no céu. Chegou Dercy. Língua solta, disse a ele que havia lido a nova edição do livro que fizera tanto sucesso. “Nova edição?”, perguntou. Curioso, deu uma espiadinha nas prateleiras das livrarias. Arrepiou-se. Depois, se indignou. O horror estava no título. Você consegue identificá-lo? E daí? Desconfiou do porquê? Viva! Por que, por quê, porque, porquê — […]
Título da coluna Entrelinhas: “Deixem os homens trabalhar”. Leitores duvidaram dos próprios olhos. “Homens” não é sujeito de trabalhar? O verbo deve concordar com ele. É elementar: se o sujeito está no plural, o verbo não tem saída. Deve acompanhá-lo. Mas estava ali, no singular. Estampado com todas as letras (ou falta de letras). Os leitores estavam diante de uma das maiores complicações da […]
Nossa! O Brasil nunca arrecadou tanto. Neste semestre, recolheu R$ 327.672 bilhões. Aumentou, em relação ao mesmo período do ano passado, 10,43%. Bateu recorde. A pronúncia? É reCORde. A sílaba tônica é cor, igualzinha a conCORde.
Quem é bandido? Quem é mocinho? Ninguém sabe. A polícia desbaratou uma quadrilha no Rio. O chefe? Sua Excelência o deputado Natalino José Guimarães, do DEM. Com ele estavam 15 pessoas. E um arsenal. Isso mesmo. Não diga arsenal de armas. É pleonasmo. Basta arsenal.
José Cândido de Carvalho descansava no céu. Chegou Dercy. Língua solta, disse a ele que havia lido a nova edição do livro que fizera tanto sucesso. “Nova edição?”, perguntou. Curioso, deu uma espiadinha nas prateleiras das livrarias. Arrepiou-se. Depois, se indignou. O horror estava no título. Você consegue identificá-lo?
Frede Ferreira escreve: “Chega julho e o assunto é um só em Brasília: a secura. Lembro-me do meu professor Serginho, de geografia. Ele dizia muitas frases engraçadas, como: `Não se fala toró, mas chuvas torrenciais´. Brincadeiras à parte, ele esbravejou logo depois: “Nunca digam ‘clima seco’, crianças. Clima é sempre equatorial, tropical , tropical de altitude, tropical atlântico ou tropical úmido, subtropical e semi-árido”. Segundo […]
“Ao comparar os 30 dias anteriores à lei seca com os 30 posteriores, Detran verificou queda de 6% no total de óbitos”, escrevemos na pág. 25. Cadê o artigo? A ausência do pequenino antes de Detran nos diz que há vários Departamentos de Trânsito na cidade. Não é verdade. Vem, ozinho: Ao comparar os 30 dias anteriores à lei seca com os 30 posteriores, […]