Autor: Dad Squarisi
Como professora de língua portuguesa, considero-me uma eterna apaixonada pela gramática da nossa língua. Lendo as dicas de quarta, em que você menciona as mudanças que ocorrerão na língua com a nova reforma ortográfica,veio-me uma dúvida no que diz respeito às novas regras de acentuação gráfica dos ditongos abertos “éi” e “ói”. Você mencionou que “Os ditongos abertos éi, ói viram ei, oi: idéia e jóia […]
…pediria consideração. Carro que fez história no Brasil e é objeto de desejo de gregos e troianos, merece exibir um recado nota 10. Assim: Pelo menos não tô a pé. (colaborou Lúcia Faria, a Lucinha)
Michelle Obama tem nome francês. Na língua de Voltaire, Baudelaire e Victor Hugo, o e marca o feminino. Comentaristas desconhecem a manha sofisticada. Chamam Michelle Obama de Michel Obama. Resultado: ela vira homem. Pra restituir-lhe o sexo, o e pede passagem.
“…sustar a terceirização do poder econômico para Wall Street e da procuração para China e países cúmplices”, escrevemos na pág. 10. Cadê o artigo que deve acompanhar China? Economia é bom, mas tem limite. A cassação do pequenino não se justifica. Melhor: … procuração para a China e países cúmplices.
Lúcia Faria, mais conhecida por Lucinha, adora frases de efeito. Anota-as e as repassa. O blog não fica de fora. Eis a colaboração: “Quem falava `menas laranja´ agora fala `en passant´. Há uma evolução extraordinária.” (abril) “Se o mundo acabar, vai ter apagão. Se não chover nunca mais, também.” (janeiro) ‘É a maior geladeira que já vi na vida.” (em visita à Antártica em […]
Ele só tem uma sílaba. Mas causa estragos. Como pertence a muitas classes, aparece demais. Entra, por isso, no time das repetições. Torna a frase pesadona, monótona, pouco atraente. Diante do abuso, o leitor, dono e senhor do pedaço, manda o texto pras cucuias. Quem é o mal-amado? Ninguém menos que o quê. Ele dá a mpressão de inexperiência, descuido e pobreza de vocabulário. Por […]
Que triste! Milhares de fiéis saíram de casa. Era domingo, dia de se encontrar com Deus. Seguidores da Renascer foram ao templo da Lins de Vasconcelos. Lá rezaram, agradeceram, fizeram pedidos e promessas. Na saída, ops! O teto desabou. Nove pessoas morreram. Mais de 100 se feriram. Seis estão internadas em estado grave. Feito o estrago, vieram questões. O prédio tinha alvará? Os responsáveis […]
“O fato mais interessante no ato de escrever é que o tempo some. Três horas parecem três minutos.”
“Muita gente ficou ferida porque, ao correr, foram pisoteada”, escrevemos na pág. 8. Viu? Tropeçamos na concordância. Gente, singular, exige o verbo no singular: Muita gente ficou ferida porque, ao correr, foi pisoteada.