O lobo e o burro — a esperteza

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Era uma vez…   O burro estava comendo calmamente. De repente, viu um lobo escondido. Sabe o que ele estava fazendo? Espiando o orelhudo. O burro, que de burro não tem nada, percebeu que estava em perigo. Bolou, então, um plano pra salvar a pele. Fingiu que era aleijado e saiu mancando devagariiiiiiiiiiiiiiiiiinho, devagariiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinho. Quando chegou perto do lobo, disse:   — Lobo, me ajuda. […]

A escola do Zequinha

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O padeiro Zequinha da Bolacha é o prefeito da Cidade do Cabo, a 30km do Recife. Ganhou o apelido porque troca voto por bolacha. O homem é de poucas letras mas muitas manhas. Certa tarde, recebeu uma queixa. As ruas estavam muito sujas. O lixo não era recolhido havia muitos dias. O prefeito, de olho nas eleições, quis dar satisfação ao povo. Chamou o assessor […]

Nada de mais

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Uma frase de José Sarney deu nó nos miolos dos redatores. “Não vejo nada (de mais ou demais) em atender o pedido”, disse o presidente do Senado. A dúvida não tinha a ver com o teor da afirmação. Mas com a grafia da palavra. De mais ou demais? Pesquisa daqui, pergunta dali, a resposta mandou a confusão plantar batata no asfalto. Demais tem três empregos. Um: […]

Sem posto e sem majestade

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Os atos secretos não têm fim. Como as cabeças da hidra, multiplicam-se. Administra-se um lote. Surge outro. E outro. E outro. O mais recente pacotão veio à tona na quarta-feira. Nada menos que 468 atos foram editados entre 1995 e 2000. A imprensa noticiou. Duas frases chamaram a atenção. Uma: “O presidente da época era o senador falecido Antônio Carlos Magalhães”. A outra: “O ex-senador […]

O cartão e o sultão

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Mensagem DAD SQUARISI // dadsquarisi.df@diariosassociados.com.br Era uma vez um sultão rico e poderoso. Tão rico e tão poderoso que tinha o mundo aos seus pés. Uma noite, ele dormiu e sonhou. Sonhou que havia perdido os dentes. Todos. A imagem desdentada não lhe saía da cabeça. Chamou, então, o sábio pra interpretar a mensagem. O homem ouviu respeitoso os pormenores do pesadelo. Depois, cenho franzido, […]

Erramos

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“Assim, não é incomum passageiros serem assaltados, molestados e, ainda, correm risco de cair nos trilhos em meio às discussões alheias”, escrevemos na pág. 25. Cadê o paralelismo? Melhor respeitar o lé com lé, cré com cré. Deste jeito: Assim, não é incomum passageiros serem assaltados, molestados e, ainda, correrem risco de cair nos trilhos em meio às discussões alheias.