Kayo Magalhães/CB/D.A
Por Ana Maria Campos – À Queima Roupa com Rodrigo Delmasso, secretário de Família e Juventude do DF
“Acredito que as vítimas de estupro precisam ter um acolhimento diferenciado do Estado, com acompanhamento multidisciplinar, inclusive, para vencer o trauma que lhe é causado por causa da agressão”
Temas polêmicos de costume entraram na pauta política e jurídica. Por que esse debate ganhou espaço agora?
Na realidade esses debates estão na pauta do Congresso há anos, mas somente agora começaram a ter visibilidade. Acredito que o Congresso Nacional é o espaço para se debater essas questões.
Você é favorável ao projeto que equipara o aborto após a 22ª gestação ao homicídio?
Sou favorável, com a exceção do ponto que criminaliza a vítima de estupro. O aborto já é crime no Brasil, ressalvada as exceções. A nossa luta é para não deixar que o aborto seja legalizado.
Não seria uma penalidade maior para uma vítima?
Acredito que as vítimas de estupro precisam ter um acolhimento diferenciado do Estado, com acompanhamento multidisciplinar, inclusive, para vencer o trauma que lhe é causado por causa da agressão.
Em geral, são jovens ou adolescentes. Muitas demoram a ter coragem para relatar o problema. Como lidar com uma questão como essa?
É necessário que o Estado promova programas de acolhimento a essas vítimas. No DF funcionava um programa maravilhoso executado pelo SESI chamado Vira Vida. Quando estava na Câmara Legislativa, consegui transformar esse programa em política pública. Hoje, infelizmente não está em funcionamento por falta de recursos.
É a religião se sobrepondo a uma situação que envolve crime e saúde pública?
Não acredito que a religião se sobreponha a nada. A crença faz parte do cotidiano do ser humano e baliza suas decisões. Todos nós mantemos nossas opiniões com base naquilo que cremos. A nossa sociedade é diversa e conservadora.
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