Por Ana Maria Campos — Três anos antes das próximas eleições, o Distrito Federal tem duas candidaturas colocadas à sucessão do governador Ibaneis Rocha (MDB). A vice-governadora Celina Leão (PP) é a concorrente natural do grupo que está no poder no DF e ela não esconde que está no páreo.
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) acaba de lançar o projeto de disputar novamente o governo. Ele tentou em 2018, não teve condições políticas e saiu ao Senado. Eleito, tentou novamente quatro anos depois, mas terminou a corrida em sexto lugar, atrás de Leandro Grass, da federação PT-PV-PCdoB, Paulo Octávio (PSD), Coronel Moreno (PTB) e Leila Barros (PDT). Teve 70.584 votos.
A vida de Izalci não será fácil em 2026. Se concorrer ao GDF, terá Celina Leão como adversária que concorrerá com apoio de Ibaneis. Sem contar, o candidato ou candidata da base do governo Lula, que pode ser novamente Leandro Grass (PV), hoje presidente do Iphan, ou um petista raiz. Se Izalci tentar renovar o mandato, terá pela frente a candidatura de Ibaneis ao Senado, outros bolsonaristas que podem buscar a vaga, como Michelle Bolsonaro ou a deputada Bia Kicis (PL-DF).
Essas candidaturas podem atrapalhar uma eventual estratégia de Izalci de buscar o segundo voto da chapa de Ibaneis ao Senado. A esquerda também vai lançar alguém. Pode ser a deputada federal Érika Kokay (PT).
Dois políticos que concorreram nas últimas eleições ao Palácio do Buriti estão trabalhando para construir um sucessor político na família. O senador Izalci Lucas passou a presidência do PSDB para o filho, Sergio Izalci, e o empresário Paulo Octávio quer ver o caçula André Kubitschek com mandato.
Os dois herdeiros ensaiaram em 2022, mas não se elegeram. Sergio Izalci disputou a Câmara Legislativa e André, a federal. Em 2026, eles terão nova oportunidade.
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A executiva do PT-DF aprovou uma resolução em que defende uma apuração mais aprofundada sobre o papel do governador Ibaneis Rocha (MDB) no 8 de janeiro. No texto, os petistas ressaltam que a CPMI do Congresso não tinha atribuição para investigar governadores e cobra dos órgãos competentes — Polícia Federal e Ministério Público — foco nesse assunto.
“Comprometemo-nos a orientar nossa bancada parlamentar a agir de maneira ainda mais eficaz e incisiva na busca pela verdade e pela justiça, em conformidade com os princípios democráticos e a responsabilidade pública que nos guiam”, afirma a resolução.
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Presidente da CPI dos Atos Antidemocráticos, o deputado distrital Chico Vigilante (PT) diz que nem estava sabendo dessa resolução. Ele afirma que a comissão da Câmara Legislativa não tem competência também para investigar o governador Ibaneis Rocha, situação que ele deixou clara desde o início.
“Estamos fazendo um trabalho sério e não vamos fazer nada ilegal que prejudique o resultado e o relatório final”, afirma Vigilante. “Fomos a fundo e vamos apontar os responsáveis e quem financiou”, acrescenta o petista.
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O governo do Distrito Federal (GDF) terá uma comissão para auxiliar na logística dos encontros do G20 — grupo que reúne 19 das principais economias do mundo e a União Europeia — que serão realizados em Brasília, entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024.
O Brasil estará, pela primeira vez, na presidência da cúpula e deverá organizar mais de cem compromissos oficiais, sendo cerca de 40 encontros na capital federal, antes da reunião da cúpula que acontecerá em dezembro de 2024, no Rio de Janeiro.
Para auxiliar na realização desses eventos, um decreto do governador Ibaneis Rocha instituiu o “Comitê Brasília G20”, que será presidido pelo secretário de Relações Internacionais (Serinter), Paco Britto.
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“A maneira açodada com que a PEC 08 vem tramitando parece retaliação que diminui o Senado. Infelizmente, o senador Rodrigo Pacheco está fazendo um serviço para a extrema direita”
Deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT, sobre a PEC que restringe o poder de decisões monocráticas de ministros do STF“Esse é o grande mal recente da história nacional que venho combatendo, pois esse tipo de argumento retroalimenta a polarização, que só interessa a alguns (os extremistas). Sempre defendi a harmonia entre os Poderes”
Senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado
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