Por Ana Maria Campos – À queima-roupa, deputado Wellington Luiz, presidente da Câmara Legislativa
O senhor participou das discussões sobre o reajuste das forças de segurança ontem e hoje no Congresso. Esse acordo é para valer?
Participei desde a formulação da proposta do governo e tenho trabalhado em todas as movimentações. Estive com a categoria na porta do Congresso e serei o primeiro a cobrar o cumprimento do acordo.
Acredita que o presidente Lula vai mesmo enviar o PLN que inclui o reajuste de 18% no orçamento da União e a MP liberando, enfim, o aumento?
Tenho convicção de que o acordo será respeitado.
O senador Marcelo Castro (MDB-PI), do seu partido, não previu no relatório o reajuste de 18% e, assim, o aumento para as forças de segurança seria de 9%. O senhor disse que houve uma traição. Quem foi traído?
O GDF encaminhou a mensagem prevendo uma recomposição salarial na ordem de 18% para as forças de segurança pública. O parecer do senador Marcelo Castro desvirtuou completamente a vontade do gestor do Fundo (Constitucional). E os servidores das forças se sentiram traídos.
O senhor se excedeu quando disse “nós vamos sentar porrada nele para deixar de ser otário”, referindo-se ao senador
Marcelo Castro?
A expressão “porrada” faz referência a ações políticas e jurídicas. Jamais faria qualquer apologia à violência. Usei um termo impróprio e inadequado em um momento de indignação, já esclarecido.
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