ANA MARIA CAMPOS
As críticas do chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, sobre a jornada de trabalho de policiais civis causaram desconforto na categoria por dois motivos.
Primeiro, ele sempre foi considerado um aliado da Polícia Civil nas negociações pela paridade. Foi, por iniciativa de Sampaio, inclusive, que surgiram propostas de reajustes.
Em segundo lugar, o discurso foi interpretado como político, uma declaração explícita, estratégica, de confronto à classe que tem se manifestado em conflito com o governador Rodrigo Rollemberg.
O tom das declarações incomodou tanto que o diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba, divulgou uma nota para contestar a versão de que a categoria trabalha pouco e não cumpre horário.
Foi a mais contundente manifestação de Seba em defesa da PCDF rebatendo um integrante do próprio governo. Isso foi possível porque a categoria tem apresentado resultados.
Diz um trecho da nota do diretor-geral: “Em relação às reiteradas operações policiais, amplamente noticiadas, importa salientar que, mesmo abatidos pelo cenário econômico que afasta, por ora, a legítima paridade remuneratória da PCDF com a Polícia Federal, os policiais civis têm demonstrado alto grau de comprometimento com a população do Distrito Federal, elucidando crimes graves e realizando operações de relevância, visando reprimir a atuação de organizações criminosas e, ainda, garantir a histórica redução de criminalidade que vem sendo veiculada pelo Governo de Brasília”.
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