Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos
Campeã olímpica de vôlei, a senadora Leila Barros (PSB-DF) quer que os atletas que disputarão os jogos de Tóquio sejam imunizados contra a covid-19 antes do embarque para o Japão. Ex-secretária de Esportes do DF, a ex-jogadora apresentou projeto que inclui a vacinação das delegações brasileiras e de suas comissões técnicas que participarão dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, antes da realização dos jogos, que ocorrem entre 23 de julho e 8 de agosto deste ano. A imunização dos atletas tem sido discutida em todos os países como forma de evitar a contaminação da população anfitriã e também a de origem dos esportistas no retorno.
Pressa para decisão
Ao justificar a proposta, a senadora Leila Barros destacou que essa antecipação terá impacto mínimo sobre o bom andamento da vacinação dos grupos prioritários. “O Brasil deverá ter um conjunto de cerca de 480 atletas competindo em Tóquio — sendo 250 atletas e 230 paratletas —, quantitativo ao qual se somarão as comissões técnicas dos competidores, mas ainda bastante pequeno”, afirmou. Para ter efeito, o projeto precisa tramitar e ser aprovado com urgência para que os atletas tenham tempo de tomar as duas doses e adquirir a imunidade contra a doença
A senadora Leila Barros divulgou uma nota sobre o projeto. Veja a íntegra:
“Ao contrário do que foi divulgado na coluna Eixo Capital, nesta quinta-feira, o PL 241/2021, de autoria da senadora Leila Barros, não visa criar um fura-fila para delegação brasileira que irá a Tóquio participar dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. A senadora Leila tem grande respeito pelos grupos de maior risco e defende que eles sejam vacinados o quanto antes.
Vacinar a delegação brasileira é questão de segurança sanitária. Serão aproximadamente 1000 brasileiros que vão se deslocar até outro país e terão contato com outras milhares de pessoas de outras nações que estão em estágios diferentes de contaminação. É preciso destacar que estes atletas retornarão ao Brasil.
A proposta estabelece que a delegação brasileira só pode ser vacinada após os grupos prioritários. Além disso, para evitar que o estoque disponível no SUS seja comprometido, o projeto prevê que, mediante autorização do governo federal, os imunizantes sejam adquiridos com recursos da iniciativa privada. Frisamos que o PL 241/21 não torna a vacinação deste público obrigatória e tampouco prevê a inclusão dele em grupos prioritários. Trata-se apenas de dar as condições legais para que o governo federal ofereça os imunizantes à delegação que irá a Tóquio”.
A deputada Flávia Arruda (PL-DF) é a dona da pauta e das prioridades na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional. A parlamentar de primeiro mandato, casada com o ex-governador José Roberto Arruda, foi eleita por aclamação presidente da CMO, graças ao apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A ex-primeira-dama do DF está trilhando seu caminho na política.
Vice
Aliados do governador Ibaneis Rocha (MDB) avaliam que seria uma boa ideia lançar uma vice na disputa à reeleição em 2002. Uma mulher para dar um charme. Flávia Arruda (PL-DF) e Celina Leão (PP-DF) têm potencial.
O crime compensa?
O raciocínio do senador Renan Calheiros (MDB-AL) de que o crime compensa vale às avessas. O ex-presidente do Senado apresentou projeto para anistiar os hackers de Araraquara (SP) que invadiram o telefone do procurador da República Deltan Dallagnol e divulgaram mensagens trocadas entre os integrantes da força-tarefa da Lava-Jato e o ex-juiz Sérgio Moro. O argumento de Renan é de que os hackers prestaram um serviço ao país e contribuíram ao “aperfeiçoamento das instituições brasileiras” por revelarem procedimentos considerados questionáveis de membros da Lava-Jato. Mas o raciocínio não valeria também para Moro, Deltan e cia? Se os fins justificam os meios, eles deveriam ser condecorados por abrirem ao país um esquema de corrupção que desviou bilhões da Petrobras.
Alternativa
No PT, muito pouca coisa é definida sem debates e polêmicas. Entre os petistas, um grupo quer entregar a cabeça de chapa nas próximas eleições a um partido de esquerda e lançar a deputada Érika Kokay (PT-DF) ao Senado.
Promoção
O Pleno do Tribunal de Justiça do DF promoveu, por unanimidade, a juíza de Direito Substituta de Segundo grau Diva Lucy de Faria Pereira ao cargo de desembargadora. A magistrada ocupará a vaga deixada pelo desembargador Carlos Divino Vieira Rodrigues.
Quatro deputados da bancada do DF votam pela autonomia do BC
O projeto que estabelece a autonomia do Banco Central (BC) com mandato de quatro anos para o presidente, em período não coincidente com o do presidente da República, foi aprovado, ontem (10/2), com 339 votos favoráveis. Da bancada do DF, foram quatro: Bia Kicis (PSL-DF), Luís Miranda (DEM-DF), Júlio César Ribeiro (Republicanos-DF) e Paula Belmonte (Cidadania-DF). Entre os 114 votos contrários, os dos deputados Érika Kokay (PT-DF) e Professor Israel Batista (PV-DF). As deputadas Flávia Arruda (PL-DF) e Celina Leão (PP-DF) não participaram da votação.
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