O secretário de Educação, Leandro Cruz, determinou a revogação do pregão eletrônico para a terceirização da merenda escolar estimada em R$ 375 milhões. As empresas vencedoras ficariam responsáveis pela aquisição, guarda, preparo e distribuição da merenda. Um dos motivos para a paralisação da licitação é a suspensão das aulas presenciais, ainda sem data definida para retorno. Portanto, não é necessária neste momento a compra de itens e nem dos demais serviços previstos no pregão. O edital é da gestão anterior. Assim que assumiu o cargo, em junho, ele suspendeu o processo para análise técnica. A decisão também levou em consideração questionamentos do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e da Controladoria-Geral do Distrito Federal. Um novo processo licitatório será feito mais para frente.
A Justiça considerou que, assim como o ex-governador Sergio Cabral, condenado a décadas de prisão por corrupção, e Adriana Ancelmo, o governador Wilson Witzel usou o escritório de advocacia da primeira-dama, Helena Witzel, para simular a prestação de serviços advocatícios, como forma de lavar recursos desviados dos contratos governo do Rio de Janeiro. Incrível como nada se cria. Tudo se copia.
O Rio de Janeiro tem solução?
Um experiente político do DF comentou, bem antes da decisão do afastamento de Wilson Witzel do governo do Rio de Janeiro, que a briga com o presidente Jair Bolsonaro não acabaria bem para ele. Não que a ação de ontem tenha caráter político, mas poucos governadores resistem a uma lupa nos gastos públicos.
O Distrito Federal sempre tem uma novidade. Agora, pela primeira vez, um secretário de Saúde é preso no exercício do cargo na capital do país. E no meio de uma pandemia.
A Secretaria de Saúde do DF voltou ontem a divulgar as informações sobre mortes por covid-19 da forma como vinha ocorrendo desde o início da pandemia, ou seja, pelos óbitos registrados e não apenas os ocorridos no dia. É um atendimento à liminar expedida pela desembargadora Diva Lucy, do Tribunal de Justiça do DF, em Mandado de Segurança impetrado pelo deputado Chico Vigilante (PT). O secretário afastado de Saúde, Francisco Araújo Filho, havia decidido mudar a metodologia para não alarmar a população.
“Parabenizei o secretário de Atenção primária da saúde, Dr. Raphael Parente, pela edição da Portaria MS 2.282,de 27/8/20 que dispõe sobre autorização e justificação da interrupção da gravidez, em caso de estupro, e que, na forma da lei, prevê medidas de combate à impunidade do estuprador”
Deputada federal Bia Kicis (PSL-DF)
“O PSol e partidos da oposição apresentaram projeto para anular a criminosa portaria do Ministério da Saúde que inviabiliza atendimento das mulheres vítimas de violência sexual nos serviços de saúde. Esse governo obscurantista e machista não vai retroceder nos direitos das mulheres!”
Deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS)
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