Crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF
O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) se empenhou pessoalmente nas articulações pela votação dos créditos de R$ 1,5 bilhão. Foram dezenas de ligações e encontros para viabilizar a deliberação de ontem sobre os valores provenientes da reforma da Previdência (R$ 1,3 bilhão) e precatórios (R$ 231 milhões). No ano eleitoral, os recursos são uma carta na manga do chefe do Palácio do Buriti, que, em meados de 2017, não tinha dinheiro para nomeações de concursados ou investimentos em obras e lidava com as amarras do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Com o sinal verde da Câmara Legislativa, o socialista, que previa apenas R$ 50 milhões para contratações, contou com um reforço de R$ 123,5 milhões. A verba disponível para custeio e investimento em áreas prioritárias como saúde, educação e infraestrutura, recebeu um incremento de R$ 1,4 bilhão. Trata-se de um alívio para quem perdeu os principais aliados nos últimos meses e pretende disputar a reeleição.
Após saber o resultado final dos dias de articulações políticas, o comandante do GDF conversou com o Correio. Confira:
Considera a aprovação dos créditos suplementares uma vitória para o governo?
É uma vitória, sobretudo, de Brasília e da população. Mas também para o governo e a Câmara Legislativa. Quando os dois poderes estão sintonizados com os anseios da comunidade, os resultados são positivos.
A média de execução de emendas dos parlamentares subiu de R$ 6 milhões para R$ 10 milhões. Acredita que esse dinheiro pode ser uma carta na manga dos distritais no ano eleitoral?
É importante ressaltar que, em 2017, executamos quase R$ 8 milhões em emendas por deputado. Pela primeira vez na história, isso aconteceu de forma republicana, sem a diferenciação de base e oposição. Quando a verba é bem utilizada, o grande beneficiário é a população.
O deputado Raimundo Ribeiro foi o único a votar contra os projetos, sob o argumento de que o dinheiro seria usado com fins eleitorais. Como encara essa avaliação?
Deve estar me medindo pela régua dele.
Quais obras e nomeações devem ser priorizadas a partir da liberação do dinheiro?
As obras prioritárias são unidades básicas de saúde, construções e reformas de escolas. O dinheiro também será muito importante para o Hospital da Criança. A respeito das nomeações, saúde e educação serão as primeiras da lista. Especialmente saúde, para que possamos abrir os leitos. Com muita calma, faremos o cronograma de convocações, com base nas demandas de cada setor.
Na primeira votação, em dezembro, o senhor recebeu críticas do presidente da Casa, Joe Valle (PDT). Dessa vez a negociação foi mais harmoniosa?
Hoje (ontem), tivemos a oportunidade de fazer uma reunião com 12 deputados, entre parlamentares da base e da oposição. Mostramos, de forma detalhada, para onde iriam os recursos e o benefício que trariam. Isso facilitou a apresentação. Dessa vez, o diálogo foi melhor
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