No DF, há 132 pessoas hospitalizadas em decorrência da Covid-19, sendo 59 em estado crítico na UTI. Mas ainda não alcançamos o pico da pandemia. Para que a Secretaria de Saúde do DF tenha segurança quanto ao nível de contágio, é necessário avaliar dois ciclos de 14 dias, desde o início da testagem em massa para o novo coronavírus. O primeiro se encerra amanhã e o próximo, duas semanas depois, em 20 de maio
Como a curva do DF está achatada e subindo devagar, segundo a avaliação dos técnicos do governo, o pico, que é quando o surto atinge o ápice, demora mais a chegar. “Temos um quadro muito interessante que aponta que estamos demorando cada vez mais para dobrar (o número de) os doentes”, afirma o governador Ibaneis Rocha (MDB). “Isso em comparação com os demais países”, explica. Com O DF está em 18° lugar no ranking do número de óbitos por Covid-19. Foram 33 até agora. O estado com mais mortos é São Paulo, com 2654. E, em Tocantins, o número é o mais baixo: seis óbitos.
Na forma como foi aprovado no Senado, o projeto que trata do socorro a estados e municípios abatidos pela pandemia do novo coronavírus, o DF terá um respiro de R$ 1,381 bilhão. Desse montante, R$ 219 milhões serão destinados a medidas de combate à Covid-19, R$ 467 milhões para compensar a perda da arrecadação do ICMS, e R$ 190 milhões como reposição do ISS que deixará de ser recolhida em função da crise, além de adiamento do pagamento de dívidas com a União de R$ 506 milhões. Falta, no entanto, passar pelo centrão que comanda a Câmara dos Deputados, especialmente agora que está fechado com o presidente Jair Bolsonaro.
A grande preocupação hoje do governador Ibaneis Rocha é com o sistema prisional, em que já há 290 infectados, correspondente a 17% de todos os infectados. Por isso, novas providências serão adotadas a partir de hoje. “Liberamos um novo bloco que somente seria entregue em agosto e vamos transferir os infectados. E todos os novos presos só entrarão no presídio após serem testados e após a quarentena de 14 dias”, afirma Ibaneis. “E vamos distribuir epis (equipamentos de proteção individual) para os agentes e máscaras de pano para todos os detentos”, acrescenta.
A população tem o direito de conhecer a íntegra do depoimento do ex-ministro Sérgio Moro à Polícia Federal ou se trata de assunto sigiloso por envolver o presidente da República?
Candidato ao Palácio do Buriti nas últimas eleições, o General Paulo Chagas rebateu as declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre contar apoio das Forças Armadas. Pelo Twitter, ele se ressltou: “Estar ao lado do povo é estar ao lado da lei e da ordem. Não sou porta-voz das FFAA, mas asseguro que elas estarão sempre ao lado da lei e da ordem e não apoiarão nenhum golpe, tenha ele a origem que tiver”.
No DF, a taxa de mortalidade da Covid-19 está entre as mais baixas do país. É de 11 mortos para cada milhão de habitantes. Atrás do DF, estão Bahia (9), Piauí (9), Paraná (8), Rio Grande do Sul (7), Santa Catarina (7), Sergipe (7), Goiás (4), Mato Grosso (4), Mato Grosso do Sul (4), Minas Gerais (4) e Tocantins (4). Há situações menos graves, mas o DF está longe da taxa em estados Amazonas, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo em que a incidência é respectivamente de 141, 76, 72, 62 e 58.
Depois de uma reunião ontem, à procuradora-geral de Justiça do DF, Fabiana Costa Barreto, decidiu requisitar à Polícia Civil do DF a abertura de investigação sobre as agressões sofridas pelo fotógrafo Dida Sampaio, do Estado de S.Paulo na Praça dis Três Poderes, ocorridas domingo. Ele foi alvo de chutes, socos e impedido de fazer o seu trabalho, enquanto registrava imagens do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra o STF, o Congresso e o ex-ministro Sergio Moro.
Fabiana foi acionada pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, que pediu a abertura de investigação sobre o caso. O Núcleo de Controle da Atividade Policial (NCap) vai requisitar a abertura de inquérito. Mas, depois de uma ocorrência registrada no domingo à noite, tendo Dida Sampaio como vítima, a Polícia Civil do DF já havia iniciado uma apuração. O fotógrafo fez fotos de três prováveis agressores. As imagens mostram manifestantes vestidos com camisetas em que havia referências a Bolsonaro.
“Democracia, liberdades — inclusive de expressão e de imprensa — Estado de Direito, integridade e tolerância caminham juntos e não separados”
Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro
“Isso é óbvio. Mas onde estava o ex-ministro da Justiça quando cidadãos eram ou ainda são presos e esculachadas nas ruas sem a menor necessidade? Jamais vi um ex-ministro ‘agir’ mais fora do que quando dentro de um governo!”
Vereador Carlos Bolsonaro filho 02 do presidente Jair Bolsonaro
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