Coluna Eixo Capital/Por Ana Maria Campos
A bancada do Distrito Federal na Câmara ficou dividida na votação da medida provisória da reforma administrativa que devolveu o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) ao Ministério da Economia. Os deputados Professor Israel (PV), Paula Belmonte (Cidadania) e Bia Kicis (PSL) votaram a favor da manutenção do órgão que fiscaliza transações bancárias suspeitas sob a batuta do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Flávia Arruda (PR), Celina Leão (PP), Júlio César (PRB) e Érika Kokay (PT) se posicionaram contra a medida, posição que acabou prevalecendo na maioria da Câmara dos Deputados e retirou poder de Moro. Luís Miranda (DEM) estava ausente.
Quem votou pela transferência do Coaf para o Ministério da Economia defendeu a posição de que o órgão sempre funcionou bem na área da Fazenda, inclusive durante as investigações da Operação Lava-Jato. O voto pela transferência para o Ministério comandado por Sérgio Moro é justificado com um incremento no combate à corrupção. Pelo Twitter, Moro comentou ontem a derrota no início da manhã: “Lamento o ocorrido. Fazer parte da democracia perder ou ganhar. Como se ganha ou se perde também tem relevância. Agradeço aos 210 deputados que apoiaram o MJSP e o plano de fortalecimento do Coaf”.
O procurador Marcelo Galvão é cotado como um dos possíveis nomes para a Casa Civil, na hipótese de José Humberto Pires não topar o cargo ou se houver um desmembramento da pasta, com a criação da Secretaria de Governo. Como o governador Ibaneis Rocha viajou ontem para Portugal, a decisão deve sair apenas na volta. Filho do ministro aposentado do STF Galvão foi procurador-geral do DF e irmão da atual procuradora-geral, Ludmilla Lavocat Galvão Vieira de Carvalho. Se a ideia prosperar, será mais um advogado no núcleo duro do governo.
O Conselho de Planejamento Urbano e Territorial do DF aprovou ontem os projetos urbanísticos dos trechos 2 e 4 de Vicente Pires. As glebas estão em terras da União e as regras da venda direta serão definidas pelo governo federal. Com a regularização avançada nos lotes do GDF em Vicente Pires, será grande a pressão política sobre a União para acelerar a solução para o problema.
Presidente da Frente Parlamentar dos Direitos da Mulher, a deputada federal Celina Leão (PP/DF) vai lançar um aplicativo para conectar voluntários que quiserem ajudar mulheres vítimas de violência, numa rede de proteção. Vai se chamar Mulheres do Bem. Celina pretende buscar a ajuda das frentes de apoio parlamentar a mulheres em todos os estados, para coordenações locais.
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