Arquivo pessoal
Faltavam 36 minutos para ter início ontem a sessão solene em homenagem ao dia do policial e bombeiro militares na Câmara dos Deputados, quando o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), decidiu suspender o evento. O plenário estava lotado de militares com farda de gala aguardando a solenidade, proposta pelos deputados Alberto Fraga (PL-DF) e Bia Kicis (PL-Df). Lira justificou que o momento é de esforço concentrado para votação dos projetos na pauta. Mas foi uma decepção geral. Fraga enviou às corporações um pedido de desculpas e apontou a decisão do presidente da Câmara.
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Está nas mãos do governador Ibaneis Rocha (MDB) o projeto de lei, aprovado pela Câmara Legislativa, que obriga motociclistas, ciclistas e motoristas que atropelarem qualquer animal a prestarem socorro imediato. Nos casos em que o motorista esteja impossibilitado de prestar socorro direto ou em que o animal ofereça riscos à sua segurança, é necessário solicitar auxílio à autoridade pública competente, de forma a possibilitar o resgate em tempo hábil. A redação final do texto de autoria do deputado Robério Negreiros (PSD) foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial da Câmara Legislativa. Ibaneis decidirá se vai sancionar ou vetar o projeto do líder do governo na Casa.
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Com muita saúde e disposição, o advogado Francisco Ferreira da Costa completou na semana passada 100 anos de uma vida intensa e com muitas histórias. É hoje o ex-presidente da OAB-DF mais antigo, cargo que exerceu entre 1967 e 1969, quando Brasília ainda era uma capital em formação. Francisco veio de Floriano, no Piauí, onde atuou como vice-governador entre 1955 e 1959. Chegou em Brasília em 13 de janeiro de 1961. Foi presidente e fundador do Instituto dos Advogados do Brasil (IAB) e procurador do DF, onde se aposentou. No governo de João Goulart, foi assessor para assuntos jurídicos da Presidência da República e um dos fundadores do PTB em Brasília. No bolo da festa de 100 anos, há registros de suas paixões: a OAB-DF, a UnB, a Procuradoria-geral do DF, a Novacap, o Piauí, batata frita e hambúrguer.
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Na Câmara dos Deputados, há uma expectativa de que haverá uma punição para um parlamentar ou uma parlamentar de direita e para alguém de esquerda por embates no plenário. Será uma espécie de pena para cada lado para acalmar os ânimos. Mas nada de cassação. Possivelmente uma suspensão ou advertência.
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