O governador Ibaneis Rocha (MDB) vetou o projeto aprovado no fim do ano pela Câmara Legislativa que, segundo o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), cria brechas para fraudes no sistema de bilhetagem automática. Os promotores da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público (Prodep) haviam recomendado o veto por entender que a proposta de ilimitar o prazo para uso dos créditos dos passageiros facilita o crime desvendado na Operação Trickster. Esse dinheiro não utilizado ao longo do tempo é considerado a mina de ouro para os desvios. O projeto, de autoria do deputado Wellington Luiz (MDB) era semelhante a outro, apresentado por Celina Leão (PP), também vetado no ano passado por Rodrigo Rollemberg, por recomendação do Ministério Público.
A guerra da aprovação das mudanças no Passe Livre Estudantil será grande, mas nem chega aos pés do que enfrentou o secretário de Mobilidade, Valter Casimiro. Ele era o ministro dos Transportes durante a greve dos caminhoneiros no ano passado em protesto pela alta do preço do diesel. Passou vários dias em negociações, sem hora para dormir ou comer.
Com o fim do mandato parlamentar, o ex-deputado Alberto Fraga (DEM/DF) vai responder na primeira instância a mais um processo que tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF). Relator do caso, o ministro Celso de Mello declinou a competência em despacho na última terça-feira do processo por falsidade ideológica e peculato em que Fraga é acusado de contratar na Câmara dos Deputados a empregada doméstica de sua casa.
Adversários no segundo turno na disputa ao Palácio do Buriti, MDB e PSB se uniram na Câmara Legislativa. Os deputados do partido do ex-governador Rodrigo Rollemberg, Roosevelt Vilela e José Gomes, registraram o “Bloco em Evolução”, com o deputado Rafael Prudente, presidente da Câmara Legislativa, que é da legenda do governador Ibaneis Rocha. Também compõe o grupo a deputada Jaqueline Silva (PTB). Os blocos são criados para unidade de posições e, geralmente, de votos.
Na volta à Câmara Legislativa, o primeiro projeto apresentado pela deputada distrital Arlete Sampaio (PT) estabelece uma espécie de blitz contra a violência doméstica. O programa, batizado de “Ronda Maria da Penha no Distrito Federal”, cria medidas para que a Polícia Militar faça visitas regulares, em dias e horários alternados, às mulheres vítimas de violência. Se for aprovado, o programa será administrado pela Secretaria da Mulher.
Tem sido grande a reação de professores à ideia de militarizar as escolas. A bronca foi grande em reunião realizada no CED 7 de Ceilândia, nesta semana. A resistência tende a aumentar. Os docentes chamam a proposta de “intervenção militar”.
O governador Ibaneis Rocha e o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, estiveram ontem com o juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara da Justiça Federal, onde tramita a Operação Circus Maximus. Eles também se reuniram com os procuradores da República e delegados responsáveis pela investigação sobre fraudes no BRB. A intenção foi apresentar medidas já adotadas e colocar o banco à disposição para colaborações na apuração.
R$ 300 milhões
É o valor da dívida herdada pelo atual governo, segundo o secretário de Mobilidade, Valter Casimiro, com subsídio para gratuidades de passagens do sistema de transporte público do DF.
O primeiro projeto do passe livre integral para estudantes foi aprovado pela Câmara Legislativa em 2009. Tinha como autor o então deputado Paulo Tadeu (PT), hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal. Como o texto foi considerado inconstitucional, por vício de iniciativa, o então governador José Roberto Arruda enviou um projeto com o mesmo teor. Aprovado pelos distritais, o texto virou lei em 2010. Hoje, o DF é a única unidade da federação com tarifa zero para estudantes.
“O Brasil está deixando de ser o país da impunidade para corruptos. A nova condenação do Lula, mais do que justa, é exemplar e um recado de que o Brasil está mudando para muito melhor, e a Justiça está colaborando com isso”
Senador Major Olímpio (PSL/SP), sobre a condenação do ex-presidente Lula a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro
“A perseguição a Lula não para. Uma segunda condenação a jato foi proferida, exatamente quando cresce a possibilidade de Lula ser Nobel da Paz. Na memória do povo e na história, Lula será sempre maior que seus carrascos”
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