O GDF tem adotado discurso que tenta transferir para a população parcela da responsabilidade pela contenção da covid-19 na capital. Ibaneis citou isso ao decidir fechar o comércio de Ceilândia na semana passada e o assunto foi pauta das últimas declarações do secretário de Saúde, Francisco Araújo. Na avaliação do Executivo local, a fase de educação e de recomendação foi superada e os desvios, como deixar de usar máscara, agora serão coibidos com fiscalização muito mais rigorosa. Ontem, o DF, somados os registros de moradores de outros estados, ultrapassou a marca de mil mortos.
O retorno das atividades comerciais em Ceilândia e Sol Nascente/Pôr-do-Sol está previsto para a próxima segunda-feira, de acordo com o governador Ibaneis Rocha (MDB). O decreto que fechou atividades não essenciais na semana passada foi uma tentativa de frear o crescimento no número de casos e de mortos por coronavírus nessas regiões, onde a situação é mais grave. Amanhã, comerciantes da cidade vão fazer carreata para pressionar e garantir que a liberação se concretize.
Ao expulsar 15 estudantes e cassar dois diplomas por fraudes nas cotas raciais nesta semana, a Universidade de Brasília (UnB) deu um sinal firme de que irregularidades do tipo serão coibidas. A medida é inédita na instituição. O combate a ações do tipo é fundamental para manter o sistema em pleno funcionamento e garantir que só quem, de fato, tenha direito a ele seja incluído. A UnB foi pioneira ao aprovar a reserva de vagas para alunos negros em 2003.
A Justiça do Trabalho anulou eleição para a diretoria do Sindicato dos Empregados em Entidades de Assistência Social e de Formação Profissional (Sindaf-DF), que representa funcionários do Sistema S na capital federal. Segundo a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), houve irregularidades no processo que elegeu Paulo Sérgio Pereira para a presidência da instituição. Ele estava no cargo desde 2004 e liderava chapa única, que foi eleita com 26 votos. A determinação da Justiça é de que novo pleito seja realizado.
Tramita na Câmara Legislativa um projeto de lei para ajudar alunos de famílias de baixa renda a ter acesso ao conteúdo digital oferecido pela Secretaria de Educação do DF. A iniciativa, de
autoria do deputado distrital Reginaldo Sardinha (Avante), propõe que smartphones, tablets e computadores apreendidos pelos órgãos de Segurança Pública do DF sejam doados para estudantes da rede pública em situação de vulnerabilidade.
A Câmara dos Deputados aprovou ontem projeto de lei que classifica o benefício emergencial do Governo Federal de R$ 600 como de natureza alimentar. Isso impede, caso o texta receba aval do Senado e passe pela sanção presidencial, que o valor seja penhorado ou bloqueado pela Justiça e por instituições bancárias. O texto prevê exceção para pensão alimentícia, com limite de 50%. “Nós recebemos várias reclamações de pessoas que perderam seu benefício, único dinheiro para colocar comida na mesa, para bancos. Não é hora desses bancos lucrarem. É preciso que esse projeto se torne lei o mais rápido possível, porque quem está com fome, está com fome agora”, justificou o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), um dos autores do PL.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) participou, nesta semana, da Operação Dark Side, desdobramento da Lava-Jato que investiga crimes eleitorais e teve como alvo o deputado federal Paulinho da Força. O MPDFT auxiliou, por meio do promotor de Justiça eleitoral Clayton Germano, nos mandados de busca e apreensão cumpridos no gabinete do parlamentar e no apartamento funcional destinado a ele. A suspeita é de que Paulinho tenho recebido de doleiros R$ 1,7 milhão em espécie nas campanhas para a Câmara e para a Prefeitura de São Paulo, em 2010 e 2012, sem que o valor tenha sido declarado.
“Sou defensor de um processo de terceirização completo da merenda, em que poderemos ter uma reforma de todas as cozinhas, condições de ofertar uma alimentação de mais qualidade para os estudantes. Tem que ser feita essa licitação de forma transparente.”
Leandro Cruz, secretário de Educação do DF
“A terceirização da merenda escolar pode acarretar perdas, não só afetivas, mas nutricionais às nossas crianças e jovens. Caso se torne realidade, deve ser feita com a maior transparência possível. Para, assim, garantirmos a boa qualidade das refeições nas escolas públicas do DF.”
Paula Belmonte (Cidadania-DF), deputada federal
Coluna Eixo Capital, publicada em 24 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) À…
Coluna Eixo Capital, publicada em 24 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) O…
Coluna Eixo Capital, publicada em 23 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) A…
Coluna Eixo Capital, publicada em 23 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) O…
Coluna Eixo Capital publicada em 22 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni O Ministério…
Coluna Eixo Capital, publicada em 21 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) Um…