Já virou tradição. Em vários compromissos oficiais, Ibaneis Rocha (MDB) leva o filho João Pedro, 13 anos. Sempre vestido de terno, acompanha as reuniões mais importantes. Esteve com o presidente Michel Temer, na primeira audiência do pai, no dia seguinte da eleição, no Palácio do Planalto. Também acompanhou Ibaneis no encontro ontem entre o futuro governador do DF e o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Vai acabar gostando de política.
O terceiro filho do governador eleito do DF, Ibaneis Rocha, deve nascer até o fim de semana. A futura primeira-dama, Mayara Noronha, está preparada para o parto a qualquer momento.
Brasília continuará como sede do fórum de governadores no próximo mandato. Ibaneis reafirmou ontem o desejo de manter o encontro aqui. A logística e a proximidade com o governo federal também pesaram para a decisão conjunta. Estão previstos os temas das próximas reuniões. Em fevereiro, a pauta será economia e reforma da previdência; em março, a saúde; em abril, a infraestrutura; e em maio, a educação. Os futuros governadores pularão o mês de janeiro, em que estarão envolvidos com a posse e se inteirando da administração dos estados. Os encontros devem ocorrer na Residência Oficial de Águas Claras.
O futuro governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), tem repensado, na transição, algumas decisões anunciadas. Entre os recuos possíveis, estão a extinção da Casa Militar, o fim do Instituto Hospital de Base e a transformação da Residência Oficial de Águas Claras em centro de atendimento para deficientes.
O delegado da Polícia Federal Sandro Avelar foi a primeira opção de Ibaneis Rocha para a Secretaria de Segurança Pública do DF. Logo depois da vitória, em segundo turno, vários emissários do governador eleito sondaram Avelar, ex-diretor-executivo da PF, por telefone, em Londres, onde ele exerce a função de adido policial desde outubro. Dias depois, houve o convite oficial em conversa entre Ibaneis e Avelar, que exerceu o cargo de secretário de Segurança durante três anos e meio no governo de Agnelo Queiroz (PT). Foi uma época de paz entre as Polícias Civil e Militar. Mas Avelar não aceitou. Ele acabou de chegar à Inglaterra, para uma temporada de três anos, depois de um longo trâmite no governo federal para aprovação da adidância. Seria um desgaste com a PF, por mais que, segundo interlocutores do delegado, ele tenha ficado tentado a aceitar. A notícia do convite chegou até o conhecimento do atual diretor-geral da PF, Rogério Galloro. Sandro Avelar ficou em Londres e endossou a indicação do delegado Anderson Torres, escolhido para o cargo, na sequência.
Amigos
O futuro secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres (foto), tem uma ótima relação com a equipe que vai suceder. Ele é amigo do atual secretário, Cristiano Barbosa, e do adjunto, Alessandro Moretti. Os três são delegados da Polícia Federal e já trabalharam juntos. Até houve um convite para que Moretti permaneça como o número dois da pasta. Mas a resposta depende ainda de conversas que Moretti tem mantido com a futura direção da Polícia Federal.
Medalha
O atual secretário de Segurança Pública, Cristiano Barbosa, está de férias em Brasília. Ontem foi condecorado com a medalha do mérito Segurança Pública pelo Ministério da Segurança Pública.
Dois aliados do MDB que não se elegeram vão ganhar cargos no governo de Ibaneis Rocha. O deputado Welington Luiz (MDB), como já havia sido anunciado, será o próximo presidente do Metrô/DF. Ontem o deputado Raimundo Ribeiro (MDB) também foi confirmado em função importante. Será diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa).
Logo depois da votação da Luos (Lei de Uso e Ocupação do Solo), o governador eleito do DF, Ibaneis Rocha (MDB), telefonou para o atual chefe do Executivo, Rodrigo Rollemberg (PSB), para parabenizá-lo pela aprovação da matéria. Foi uma conversa cordial, como tem sido a relação dos dois desde o fim do segundo turno, em outubro.
O futuro diretor-geral da Polícia Civil, Robson Cândido, vai deixar para o início do ano a troca das delegacias circunscricionais, para evitar descontinuidade dos serviços. Mas já tomou a decisão sobre uma estratégica, a 5ª DP, responsável por inquéritos relacionados ao centro do poder em Brasília. Com a transferência do atual delegado-chefe, Rogério Henrique para a Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) será efetivado no comando o adjunto, Gleyson Gomes Mascarenhas. Também há definição quanto à Divisão de Comunicação. Permanece o atual diretor, delegado Lúcio Valente.
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